A divisão de máquinas e equipamentos para o mercado produtor de papel e celulose do Grupo Voith, a Voith Paper, planeja investimentos de R$ 30 milhões em seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias no Brasil. Conforme Nestor de Castro, presidente da Voith Paper América do Sul, a empresa pretende, com os novos aportes, desenvolver novas tecnologias na área de papel sanitário e um novo conceito de secagem de celulose, focando principalmente na redução do consumo de energia e em maior qualidade dos produtos.
O potencial hidráulico e florestal do Brasil, essencial para a geração de energia e fabricação de papel, foi o que motivou a empresa a instalar uma fábrica própria no País, no final da década de 60. Hoje, cerca de 85% dos papéis para imprimir e escrever e 80% da celulose brasileira são produzidos por máquinas da Voith Paper.
A empresa tem previsões otimistas para o mercado brasileiro para os próximos anos.
“Esperamos um crescimento do País acima da média mundial e uma melhora substancial do consumo de papéis devido à mudança de perfil dos consumidores, que devem passar das classes D e E para a classe C”, explica Castro.
O executivo revela que o ano fiscal 2009/2010, que será encerrado nas próximas semanas, deve registrar faturamento de R$ 500 milhões – os mesmos números planejados para o próximo ano comercial.
