O Brasil registrou o maior resultado mensal histórico para importações em setembro. A alta foi de 41,3% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 17,740 bilhões, com média diária de US$ 844,8 milhões.
O resultado foi impulsionado, sobretudo, pelo crescimento de 50,5% das compras de bens de capital e, também, pela proximidade do Natal, que acelerou as encomendas de bens de consumo (46,1%), como máquinas e aparelhos para uso doméstico, móveis, vestuário e automóveis.
Entre os bens de capital, os itens que mais cresceram na comparação com setembro do ano passado foram maquinaria industrial, equipamento móvel de transporte, acessórios de maquinaria industrial, partes e peças para bens de capital para indústria e máquinas e aparelhos para escritório e científico.
Os principais países de origem das importações brasileiras foram China (US$ 2,727 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,631 bilhões), Argentina (US$ 1,349 bilhão), Alemanha (US$ 1,170 bilhão) e Coréia do Sul (US$ 767 milhões).
Com o aumento das importações, o resultado da balança comercial caiu. Embora tenha registrado superávit de US$ 1,093 bilhão em setembro, no acumulado do ano, o desempenho é 40% inferior na comparação com o mesmo período do ano passado.
Exportações
Sobre as exportações, as três categorias de produtos registraram crescimento no mês em relação a 2009: manufaturados (16,1%), básicos (61,9%) e semimanufaturados (30,1%). As vendas alcançaram um valor total de US$ 18,833 bilhões e média diária de US$ 896,8 milhões.
Essa é a melhor média diária desde setembro de 2008 e a segunda maior para meses de setembro, quando somou US$ 909,9 milhões. Sobre setembro de 2009, as exportações registraram aumento de 35,9%, e sobre agosto de 2010, de 2,6%, tanto em valor quanto pela média diária.
