De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa TNS, encomendada pela Fundação Bertelsmann e publicada no jornal "Zeit", oito em cada dez alemães desejam uma nova ordem econômica em face da grave crise que está sendo experimentada pela União Europeia. Eles também anseiam por metas a médio e longo prazo, comprometidas com o meio ambiente, sustentabilidade e igualdade social.
A este respeito, dois em cada três entrevistados desconfiam da auto-regulação do mercado como a melhor solução para resolver os problemas financeiros do continente. Em suas opiniões, o sistema capitalista não leva em conta a compensação social ou não está preocupado em proteger o meio ambiente através de uma utilização racional dos recursos.
Embora, no geral, os alemães ainda considerem o crescimento econômico do país importante, eles já não acreditam que isso tenha implicações diretas sobre a qualidade de vida de cada indivíduo.
Apesar do exposto acima, a pesquisa deixa claro que os alemães não concordam com qual seria a melhor maneira de sair da atual conjuntura econômica europeia: enquanto 46% afirmam ser a favor de uma política de crescimento, 44 % creem que a melhor solução esteja atrelada às medidas de arrocho e poupança do Estado.