Mercados sul-americanos buscam proteção contra crise

Ministros da Economia e presidentes de bancos centrais dos doze países membros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) estão reunidos na Argentina para discutir um mecanismo de proteção frente às crises mundiais.

Segundo o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, dois modelos serão avaliados. Uma das propostas é a ampliação do Fundo Latino-Americano de Reservas (Flar), para incluir outros países, entre os quais o Brasil e a Argentina. A outra, mais ambiciosa, prevê a criação de um fundo maior, parecido com o adotado pelos asiáticos em 2010, com cerca de US$ 200 bilhões.

O Flar, criado em 1978, conta com fundos de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões e tem o objetivo de apoiar a balança de pagamentos dos países membros, que hoje são Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela. Ele emite títulos e capta recursos no mercado.

Conforme informações da Agência Brasil, o País busca um fundo menor que o asiático, porém mais robusto. “Estamos criando uma comissão dos países para estudar como fortalecer o Flar ou outros mecanismos”, disse Mantega. Para fazer parte desse fundo, o Brasil teria que ser convidado e pagar uma cota de aproximadamente US$ 500 mil.

Os ministros também discutirão formas de fortalecer o comércio regional e proteger o mercado sul-americano dos fluxos financeiros dos países desenvolvidos em crise.

 

 

*Com informações da Agência Brasil

José Cruz/ABr
José Cruz/ABr