A economia alemã continua seu crescimento, em um ritmo ligeiramente mais lento. A afirmação está presente no relatório do Destatis, a Agência Federal de Estatísticas da Alemanha, desta terça-feira (14), no qual foi divulgado o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país no 2º trimestre do ano – que teve um crescimento de 0,3% na comparação com os três meses anteriores.
Contribuíram para o desempenho o consumo das famílias e do governo (que foi superior ao de janeiro a março) e a balança comercial – as exportações foram maiores do que as importações. Esses fatores compensaram a queda nos investimentos das empresas, especialmente em máquinas e equipamentos.
O ministro alemão da Economia, Philipp Rösler, afirmou que os resultados ficaram dentro do esperado, e que impulsionar o crescimento e a competitividade da Alemanha é de extrema importância no contexto das dificuldades econômicas europeias e mundiais. “Também temos que pressionar para implantar a reforma no fornecimento de energia, para limitar os impactos dos preços desse insumo. Isto é de grande importância para a competitividade do nosso país”, acrescentou.
Na comparação com o 2º trimestre do ano passado, o PIB de abril a junho deste ano aumentou 0,5%. O resultado tímido se deve, segundo o Destatis, ao efeito calendário, já que o período, em 2012, teve um dia útil a menos do que em 2011. Se a comparação for feita em termos ajustados, o crescimento do PIB chega a 1%.
O órgão federal destacou ainda que, nos meses de abril a junho, havia 41,6 milhões de pessoas empregadas na Alemanha, 514 mil ou 1,3% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Ainda nesta terça-feira, a Eurostat, o Instituto de Estatísticas da União Europeia, divulgou o resultado do PIB da zona do euro no 2º trimestre, que caiu 0,2% na comparação com os três meses anteriores e 0,4% em relação ao 2º trimestre de 2011.