Os protestos contra a crise econômica e o sistema financeiro que tiveram início em Wall Street (NY), no dia 17 de setembro, contagiaram insatisfeitos de todo o mundo e ganharam as ruas também na Europa e na Ásia.
As ações espalhadas por 82 países, último sábado (15), são uma reação às medidas adotadas por alguns governos na tentativa de combater a crise econômica internacional. Conforme informações da Agência Brasil, os manifestantes prometeram intensificar as demonstrações durante essa semana.
Em Frankfurt, cerca de 5 mil pessoas se reuniram em frente ao Banco Central Europeu com cartazes pintados com os slogans “Vocês especulam com nossas vida” e “Vocês jogaram nosso futuro pelos ares”, conforme informações publicadas no site da revista alemã Stern.
Em Munique, Hamburgo e Berlim também houve protestos. A página da revista Der Spiegel na internet informa que 40 mil pessoas foram às ruas na Alemanha, no último final de semana. Londres, Roma, Japão, Austrália e Nova Zelândia também registraram manifestações.
Solução
Reunidos no último sábado (15), os ministros das Finanças do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, pediram aos países europeus que procurem soluções para evitar que a crise da dívida soberana europeia contagie o resto do mundo. Eles querem que a capacidade do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef) seja reforçada.
No próximo dia 23 de outubro, acontece a reunião de cúpula europeia, cujos resultados poderão ser decisivos para a economia mundial. Os europeus prometeram, até o encontro, apresentar uma resposta global e duradoura perante a crise da dívida soberana, segundo informações da Agência Brasil.