A Bosch está se preparando sistematicamente para a manufatura e logística conectadas. “A fábrica do futuro é um modelo de negócios para os nossos clientes e uma alavanca para prepararmos as 280 plantas da Bosch em todo o mundo para os desafios futuros”, afirma Rolf Najork, membro do conselho de administração do Grupo Bosch mundial responsável por Tecnologia Industrial.
Assim, em 2018, a empresa estabeleceu uma unidade de negócios dedicada a indústria conectada – Bosch Connected Industry – que, desde então, apresenta um bom desempenho no mercado. Mais de 50 clientes internacionais, incluindo BMW, Osram e Trumpf já estão usando soluções do portfólio da Nexeed, software para gestão de desempenho de linhas de produção que conta com diferentes recursos que resultam em mais produtividade, qualidade e agilidade para os negócios. “Cada vez mais empresas estão se baseando no know-how da Bosch em Indústria 4.0”, diz Najork.
Dentro do contexto de produtos voltados para a Indústria 4.0, a Bosch Rexroth recentemente apresentou um sistema de transporte autônomo que carrega materiais do depósito até onde eles precisam estar na linha de produção. Além disso, em junho, a Bosch Rexroth abriu um centro em Ulm, na Alemanha, com foco em inovação e nos clientes para criar novos produtos e áreas de negócios relacionadas à digitalização, eletrificação e a fábrica do futuro. Até o final de 2020, o local está programado para receber até 250 colaboradores que irão trabalhar com os clientes para desenvolver soluções inteligentes para futuras áreas de aplicação.
Para a empresa, a Indústria 4.0 é parte essencial da estratégia corporativa. A Bosch está digitalizando os dados e conectando as plantas entre si e seus clientes. As soluções são primeiramente testadas e validadas internamente antes de serem comercializadas para outras empresas. Isso significa que os clientes se beneficiam de uma experiência adquirida em 280 plantas espalhadas pelo mundo. Os projetos da Bosch mostram que as soluções conectadas podem aumentar a produtividade em cada unidade fabril em até 25% e reduzir os estoques em até 30%.