No dia 1º de outubro, a KPMG no Brasil começou um novo ano fiscal e deu as boas-vindas ao novo presidente, Charles Krieck, que sucedeu Pedro Melo. A troca de presidentes, sempre por meio de eleições, faz parte do processo de governança corporativa da KPMG. Melo havia assumido a posição em outubro de 2008. Krieck ocupava o cargo de sócio líder da prática de Auditoria da KPMG no Brasil. O mote de sua gestão será “qualidade, inovação, eficiência e execução”, ou seja: ele pretende dar andamento aos diversos projetos exitosos da gestão de Pedro Melo, mas sem abrir mão de inovar e transformar o que for preciso.
“Esta é uma transição de continuidade e não de ruptura”, resume o novo gestor. De acordo com Krieck, “em time que está ganhando a gente não mexe”, mas é preciso saber se atualizar e se adaptar às novas circunstâncias e aos novos desafios. “Como diz o nosso presidente mundial, John Veihmeyer, vivemos hoje num ambiente diferente e o que nos trouxe até aqui certamente não bastará para nos levar mais adiante”, sintetiza.
Inovação
Charles Krieck assinala que um dos eixos do novo mandato será a inovação. “Esse princípio vai nos nortear no uso de ferramentas, no desenvolvimento e emprego de tecnologias, na comunicação interna, no uso de mídias sociais – enfim, no sentido mais amplo da palavra”, afirma. Outro ponto destacado pelo presidente eleito da KPMG no Brasil é a qualidade. “Este é um pressuposto que precisamos buscar sempre. E, sob o guarda-chuva da qualidade, destaco a eficiência e a excelência na execução”, ele diz. “Daremos continuidade a todas as coisas boas que estão em curso – por exemplo, o investimento nas pessoas, na evolução dos nossos softwares, na comunicação, em todos os seus aspectos”, enumera Krieck.
Pedro Melo, que está se despedindo da Presidência, por sua vez orgulha-se pelo legado consistente, de importantes realizações que deixará no centésimo aniversário da KPMG do Brasil. “Trabalhamos muito, com foco na meritocracia”, ressalta Melo. “Fizemos com que a firma se expandisse, investimos tremendamente na cultura do partnership e realizamos uma série de investimentos corajosos”. Ele destaca o lançamento do novo site – muito mais amigável do ponto de vista da navegabilidade – e a mudança física. O novo prédio da KPMG em São Paulo enquadra-se no conceito Workplace of the future de estratégia global –, que estimula o dinamismo e a ocupação otimizada de espaços, proporcionando aos colaboradores postos de trabalho mais flexíveis, com mesas compartilhadas e conectadas. Tudo para facilitar a mobilidade e o ganho de eficiência. “Também implementamos o Relatório de Sustentabilidade e desenvolvemos projetos de inclusão e diversidade”, observa Melo.
Maior representatividade
Uma das marcas que a gestão de Pedro Melo deixará na KPMG será, certamente, o aumento da participação da firma nos órgãos representativos da profissão de contador. “Nove anos atrás, nós tínhamos dois representantes no Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo e no Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon)”, ele recorda. “Hoje, são dezenas”. A internacionalização da firma também é ponto forte do seu legado. “Mais do que nunca, participamos de funções importantes em escala global, sempre com o objetivo de preparar pessoas aptas a dar continuidade ao que já foi construído e a enfrentar os novos desafios com a postura que sempre nos caracterizou”, ele pontua.
Sem ruptura
Krieck pretende viver esse momento de transição sem sobressaltos, assegurando que todos os princípios que nortearam a KPMG no Brasil ao longo dos anos permaneçam firmes e fortes. “Tenho esse compromisso, e, logicamente, o cumprirei com uma visão de inovação, preparando a firma para o New Normal, o contexto global pós-crise. Vamos continuar vencendo no mercado, ampliaremos nosso market share e nos empenharemos em servir aos nossos clientes com qualidade crescente”, anuncia o novo presidente. “Afinal, é disso que se trata: temos de tornar nossa firma cada vez mais plena, para dar aos nossos clientes as soluções completas de que eles necessitam”, conclui.
Foto: Divulgação KPMG