Os procedimentos de segurança para a instalação dos elevadores são os mesmos para qualquer tipo de construção, visto que os processos de trabalho são padronizados. Porém, quanto mais alto for o edifício e mais veloz o elevador, o grau de complexidade aumenta. Além disso, quanto maior o empreendimento, normalmente, maior o número de trabalhadores atuando e, consequentemente, aumenta o risco em função do volume de movimentações, sejam de materiais ou pessoas dentro do canteiro de obras.
Com o intuito de promover o debate sobre este importante tema, bem como complementar a capacitação de técnicos de segurança, mestres de obra, engenheiros, e demais interessados, a thyssenkrupp promoveu no dia 30 de agosto, em parceria com o Sinduscon- PA, a palestra Segurança em Obras Verticais.
A apresentação foi proferida por Carlos Alberto Antunes, Diretor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho da área de negócios Elevator Technology da thyssenkrupp para o Brasil e América Latina. Com mais de 25 anos de experiência na área de segurança do trabalho, o engenheiro abordou durante o fórum temas como: principais riscos de acidentes gerados pelas obras durante o processo de montagem dos elevadores, incluindo locais como poço, caixa de corrida e casa de máquinas, tópicos da atual norma para a instalação de elevadores – a NM Mercosur 207/99; sistemas e equipamentos contra quedas e para resgate e processos de montagem e equipamentos, além da adoção de boas práticas, aplicadas no Brasil e no mundo.
Sobe e desce seguro
Para ampliar os níveis de segurança das equipes de instalação de elevadores, a thyssenkrupp realiza um trabalho junto às construtoras. O objetivo é garantir o uso de equipamentos de proteção coletiva – EPC’s em áreas críticas da obra.
Um deles é o equipamento de proteção de pavimento que garante o fechamento total do vão da porta do elevador durante a obra. “Temos relatos de queda de materiais que passam pelo vão com riscos sérios para a vida dos trabalhadores”, afirma Carlos Antunes.
O uso de EPC’s está previsto em Norma do Ministério do Trabalho, mas sua aplicação e uso efetivo dependem de outros fatores, como a conscientização dos principais envolvidos no processo, desde a construtora, passando pelos fornecedores até os trabalhadores envolvidos na obra.
Divulgação: thyssenkrupp