Publicidade

Destaque Pesquisa
22 de fevereiro de 2024

Estudo da EY indica que Saneamento Básico se mantém na liderança de potenciais investimentos

Por Flávia Gregório

Nenhuma imagem disponível na galeria.

Foto: Divulgação EY

A EY, uma das principais consultorias e auditorias do mundo, e a ABDIB, Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, realizam semestralmente o Barômetro da Infraestrutura com o objetivo de identificar o ânimo de empresários e especialistas dos setores de infraestrutura a respeito de temas que impactam a realização de investimentos e o desenvolvimento de projetos. A 10ª edição do estudo indica que o Saneamento Básico segue como principal setor atrativo para investimentos com 61,5% das respostas, seguido por energia elétrica (46,9%) e rodovias (32,4%).O setor de Saneamento Básico se mantém na liderança desde 2019, mas as iniciativas recentes como o Marco do Saneamento trouxeram ainda mais holofote para as oportunidades deste mercado. Já a presença de Energia Elétrica entre os destaques acontece pela estruturação e regulamentação bem definida que o setor tem nos últimos anos.

Olhando para o cenário macroeconômico, mesmo com uma instabilidade a nível global, por questões econômicas envolvendo os Estados Unidos e China, em relação à taxa de juros, os conflitos armados, entre o grupo armado Hamas e o Estado de Israel, além da persistência dos embates entre Ucrânia e Rússia, os dados nacionais foram positivos. Ao considerar investimentos em infraestrutura, considerando os setores logística/transporte, telecomunicações, energia e saneamento básico, o ano de 2023 foi marcado por um crescimento de 19,6% em termos reais em relação a 2022, alcançando R$ 213,4 bilhões, o maior valor desde 2014.

Segundo a previsão global feita pela Forrester, os gastos com softwares de inteligência artificial (IA) pronto para uso e personalizados devem dobrar de US$ 33 bilhões em 2021 para US$ 64 bilhões em 2025, crescendo 50% mais rápido do que o mercado geral de softwares, com uma taxa de crescimento anual de 18%.

Hoje, já existe um projeto que está sendo realizado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) em parceria com a Embratel que usa a inteligência artificial para automatizar a identificação de vazamentos na rede de distribuição de água tratada em Brasília. Com o uso de sensores fixos instalados nas tubulações de maneira não invasiva, ou seja, sem perfurações na estrutura ou contato com a água, os quais através de uma conectividade M2M (machine to machine) e dispositivos de Internet das Coisas (IoT), eles são capazes de identificar a localização exata dos vazamentos por meio de vibrações e ruídos dos canos. Assim, uma IA coleta e armazena as informações, apresentando-as em um painel de controle que envia alertas e fornece recomendações para apoiar a equipe técnica da Caesb, agilizando e otimizando as ações de reparo.

Compartilhe:

Artigos relacionados