A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF e a Universidade Estadual de Maringá (UEM/ITAM) firmaram uma parceria para a realização de estudos de eficácia em culturas com cobertura fitossanitária insuficiente, ou seja, cultivos que não têm ou contam com poucas opções de defensivos agrícolas registrados, como melão, morango, alface, pimentão e repolho.
Por meio da cooperação, a BASF apoiará a UEM/ITAM nas pesquisas científicas, que serão conduzidas por uma equipe multidisciplinar, com o objetivo de auxiliar os agricultores que não dispõem de opções para o controle de ervas daninhas, pragas e doenças em frutas e vegetais.
“Além de fomentar a pesquisa científica, a parceria comprova o interesse e a responsabilidade que a BASF tem em atender agricultores que atualmente não dispõem de produtos devidamente registrados para o controle fitossanitário”, comenta o gerente técnico de projetos da área de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF, Walter Dias.
Na fase inicial, os estudos serão realizados em quatro produtos do portfólio da BASF, cujos registros podem, futuramente, se estender a 16 diferentes culturas com cobertura fitossanitária insuficiente. O grupo de pesquisadores será coordenado pelo Prof. Dr. José Usan Torres Brandão Filho, formado pela UEM, que ministra aulas de defesa fitossanitária, entre outras disciplinas, na instituição.
“Os testes que faremos servirão para comprovarmos, ou não, se o produto estudado será eficiente no controle da praga, doença ou erva daninha”, explica o professor José Usan. “Estamos muito entusiasmos para darmos início a esta pesquisa, que certamente contribuirá para o desenvolvimento de alternativas a um grupo importante de produtores rurais dedicados a cultivos de baixo controle fitossanitário”, finaliza.
A expectativa é que, na medida em que os estudos científicos da UEM apresentem progressos, os agricultores se beneficiem e possam se adequar às normas de Boas Práticas Agrícolas, além da segurança no controle das principais doenças, pragas e ervas daninhas que atacam culturas mais frágeis.
A empresa e a instituição anunciaram que também irão assinar um convênio guarda-chuva, que viabilizará outras quatro pesquisas, visando o desenvolvimento de tecnologias em diferentes áreas.