Educação à distância está cada vez mais popular

Cursos de ensino à distância existem há décadas, porém a propagação da internet de alta velocidade faz com que os chamados ‘massive open online courses’ (MOOCs), baseados em aulas em vídeo, testes online e fóruns de discussão, obtenham uma audiência global a baixos custos.

A maioria dos cursos é oferecida por grandes organizações, como Coursera, que é o maior provedor de MOOCs e parceiro de 62 instituições em todo o mundo. Existem também a edX, uma entidade sem fins lucrativos, criada em parceria entre a Universidade de Harvard, o MIT e a Universidade da Califórnia, Berkeley; e a fornecedora de e-learning Khan Academy, também na Califórnia. Estas proporcionam aulas a estudantes universitários e pré-universitários e ao público que já possua um interesse em determinado tópico.

Mesmo os maiores defensores dos MOOCs admitem que há limites no que os cursos podem oferecer. Sua própria natureza impede que os instrutores e participantes interajam pessoalmente. É preciso também apoio fora da internet para acompanhar os cursos, e os estudantes necessitam de um retorno e de avaliações. Isso provavelmente significa ter gente no mundo real para dar esse apoio. Além disso, poucos programas de MOOC dão crédito acadêmico depois de concluídos. A barreira da língua também pode representar um problema. Em geral, os alunos mais jovens não conseguem acompanhar aulas não ministradas em sua língua nativa, e os MOOCs não se expandiram muito além do inglês.

Mesmo com alguns fatores negativos, obter aulas online em qualquer parte do mundo significa para várias pessoas atualizar o currículo profissional, desenvolver uma disciplina de estudos e estar ciente do avanço tecnológico e educacional de outros países. Isto implica paralelamente na troca de saberes e informações de vários lugares, ajudando o processo de globalização dos serviços educacionais.

 

SXC
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