A Fundação Siemens lançou na última quarta-feira (12), em São Paulo, o Projeto Experimento – realizado em parceria com a Casa do Pequeno Cientista. O método de ensino será aplicado pelos professores do Colégio Visconde de Porto Seguro e capacitará, em uma etapa posterior, educadores de escolas públicas para disseminar a prática com seus alunos.
A iniciativa é voltada a educadores da fase da Educação Infantil e professores do Ensino Fundamental e Médio. Com ajuda de experiências desenvolvidas especificamente para as faixas etárias que vão de 4 a 18 anos, as crianças e os adolescentes debruçam-se com autonomia sobre os fenômenos naturais e aprendem a compreender contextos científico-naturais por meio da investigação.
“Estamos muito felizes por trazer para o Brasil algo que possa contribuir com o ensino da ciência no País”, comenta Henrique Petersen Paiva, gerente de Sustentabilidade da Siemens Brasil. “Mais do que nunca, o futuro do nosso desenvolvimento global depende de jovens capazes de distinguir desde cedo tais desafios, ocupando-se deles construtivamente e assumindo responsabilidades”.
O projeto, que também está presente em países como África do Sul, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, México e Quênia, contém kits divididos em três faixas etárias: de 4 a 7 anos (Experimento|4+), de 8 a 12 anos (Experimento|8+) e de 10 a 18 anos (Experimento|10+), oferecendo 130 experimentos no total, com os quais educadores e professores podem apresentar desafios globais, como a questão do efeito estufa, as energias renováveis ou a obtenção de água potável. No Brasil, apenas a primeira faixa está disponível no momento, mas as demais devem ser trazidas na segunda etapa de implementação da iniciativa.
“O Colégio Visconde de Porto Seguro se identificou, desde o primeiro momento, com o Projeto Experimento, por apresentar uma metodologia que consegue colocar, na prática, a teoria”, conta Silmara Rascalha Casadei, diretora geral pedagógica do Colégio Visconde de Porto Seguro.
As caixas, contendo diversos materiais, são verdadeiros laboratórios móveis que proporcionam experiências, trabalhos em equipes, investigações e novas descobertas. “Com a possibilidade de multiplicar o conhecimento para os professores de escolas públicas, o projeto torna-se também de alta relevância social”, conclui Casadei.
O objetivo da Fundação Siemens é expandir o alcance do projeto a colégios de outras cidades brasileiras, principalmente da rede pública de ensino, na qual a organização e parceiros são responsáveis pela doação dos kits e treinamento de professores. “Em três anos, queremos ter mil professores envolvidos com o projeto. Para tanto, vamos ampliá-lo para o público 8+ em 2016 e para o 10+, em 2017”, diz Paiva. “Com isso, pretendemos consolidar essa nossa ação voluntária, que só traz benefícios à sociedade”, finaliza.