Publicidade

Inovação
26 de janeiro de 2012

Alemanha está entre os mais robotizados do mundo

Por banews

Nenhuma imagem disponível na galeria.


 


Em muitos países, as máquinas já respondem por boa parte da “mão de obra” nas indústrias, sobretudo na automotiva e eletroeletrônica. Para medir a densidade de robôs industriais em diferentes países, um estudo da Federação Internacional de Robótica (IFR, na sigla em inglês) calculou a quantidade de máquinas para cada 10 mil pessoas empregadas na indústria em geral.


Os resultados revelaram que o Japão lidera a lista entre os mais robotizados do mundo, com 306 robôs para cada 10 mil trabalhadores. A Coreia do Sul e a Alemanha vêm em seguida, com densidades de 287 e 253 robôs, respectivamente. Nesses três países, a quantidade de máquinas ficou bem acima da média dos demais pesquisados. Conforme o estudo feito em 45 países com base em dados de 2010, a média foi de 50 robôs para cada 10 mil trabalhadores.


O Brasil aparece na 37ª posição no ranking com densidade inferior a 10 robôs para cada 10 mil trabalhadores, atrás de países como Tailândia (26ª), África do Sul (28ª), México (32ª), Indonésia (34ª) e Argentina (36ª).


Apesar da baixa densidade, o Brasil adquiriu 640 robôs industriais em 2010, um aumento de 29% frente ao ano anterior.  Ao mesmo tempo, as indústrias que tradicionalmente mais absorvem robôs, como a automotiva, têm contratado cada vez mais trabalhadores no País, indicando que um maior volume de máquinas no mercado de trabalho não representa, necessariamente, uma ameaça.


Segundo a IFR, foram vendidas 118 mil unidades de robôs industriais no mundo todo no ano de 2010, 47% a mais em relação a 2009. O aumento foi impulsionado pela recuperação da economia global após o pior período da crise financeira nos Estados Unidos.


Em 2011, a estimativa de crescimento para a indústria robótica mundial é de 18%, com vendas de 139.300 unidades, impulsionadas principalmente pelo BRIC (Brasil, Rússia, índia e China), que devem investir cada vez mais na modernização das suas plantas para ganhar competitividade. Já para o período 2012-2014, a projeção é de uma expansão de 6%, em média, nas vendas a cada ano.

Dürr/Divulgação
Dürr/Divulgação

Compartilhe:

Artigos relacionados