Na 4ª edição do Índice Global de Inovação, realizada pela Instituição de Ensino de Negócios e Pesquisa INSEAD, o Brasil saltou do 60º para o 47º lugar em um ranking composto por 125 países. Embora tenha avançado 21 posições em relação à última pesquisa, o País ainda fica atrás de nações como a Malásia (31º), Chile (38º) e Costa Rica (45º).
Na lista dos 10 países mais inovadores estão Suíça, Suécia, Cingapura, Hong Kong, Finlândia, Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Holanda e Reino Unido, respectivamente. A Argélia, no continente africano, recebeu a pior avaliação, ficando com a 125ª posição.
O índice é calculado com base em uma série de fatores como capital humano e de pesquisa, infraestrutura, excelência de mercado, excelência de empresas, produtos científicos e produtos criativos.
De acordo com o estudo, desenvolvido em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a consultoria Booz & Company, a empresa de telecomunicações Alcatel-Lucent e a Confederação da Indústria da Índia, o Brasil obteve bons resultados em indicadores relacionados à propriedade intelectual, como pedidos de registro de modelos de utilidade e marcas registradas.O crescimento da produtividade do trabalho, a exportação de serviços de comunicação, computação e de trabalhos criativos também mereceram destaque.
O índice revela, ainda, que o Brasil é um dos mais inovadores quando o assunto é meio ambiente. Na categoria “pegada ecológica” e biocapacidade, o País figura em sétimo lugar.