No ano de 2013, os riscos de ataques cibernéticos aumentaram. Essa é a percepção de 54,2% dos empresários brasileiros que participaram da 16ª Pesquisa Anual Global sobre Segurança Cibernética da EY, que tem como objetivo identificar o nível de conscientização das empresas e as ações adotadas por elas em resposta a ameaças cibernéticas.
Para se proteger, 62,2% das companhias ouvidas afirmam que vão aumentar o investimento em segurança da informação em 2014, enquanto 30,4% irão mantê-lo.
O mesmo levantamento, que ouviu 1.000 executivos em 64 países, mostra que 90,2% das empresas brasileiras respondentes aumentaram ou mantiveram o investimento em segurança da informação no ano passado, sendo que 33,7% das brasileiras responderam que o investimento médio em segurança da informação na sua empresa é de US$ 500 mil até US$ 2 milhões.
Resultados globais
Para 83% dos participantes ouvidos, a área de segurança de suas organizações é ineficaz, por isso 93% das empresas estão mantendo ou aumentando seus investimentos em segurança. Além disso, 31% deles relatam que a quantidade de incidentes relacionados à segurança aumentou pelo menos 5% nos últimos 12 meses em suas empresas.
Sergio Kogan, Líder de Segurança da Informação da EY no Brasil, afirma: “O crime cibernético é a maior ameaça à sobrevivência das organizações hoje. Embora uma parcela cada vez maior do orçamento venha sendo destinada à inovação em segurança, muitos profissionais da área ainda acreditam que seu orçamento não seja suficiente para lidar com riscos cibernéticos, que crescem cada vez mais tornando o cenário da resposta muito mais desafiador”.
Dos orçamentos planejados para os próximos 12 meses, 14% estão destinados à inovação em segurança e tecnologias emergentes. À medida que as tecnologias atuais se tornam ainda mais arraigadas à rede e à cultura das organizações, estas precisam ficar atentas ao modo como seus empregados utilizam os dispositivos, tanto no local de trabalho quanto em suas vidas pessoais. Isso se aplica principalmente às mídias sociais, uma área identificada pelos entrevistados como a que os deixa mais inseguros quanto à sua capacidade de enfrentar riscos.