O Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, comentou a crise no Egito provocada por protestos contra o presidente Hosni Mubarak, que está há quase 30 anos no poder. Desde a última terça-feira (25), milhares de manifestantes tomam conta das principais cidades do país. Hoje (28), o exército egípcio também saiu às ruas.
Em nota, Westerwelle defendeu a democratização do país, mas pediu moderação aos manifestantes para que a violência seja evitada. Ele afirmou que a Alemanha sempre manteve o diálogo com o Egito, país que tem “um papel importante no processo de paz do oriente médio”, mas deixou claro que o respeito às liberdades civis e aos direitos humanos é a preocupação central do Estado alemão.
Na próxima semana, a Chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se encontram em uma rodada de consultas bilaterais, que deverá abordar também a situação no Egito.