Com o início do ano, a Alemanha se tornou novamente membro do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). A comissão deverá rever a situação dos direitos humanos nos Estados-Membros da ONU. O país foi eleito em 12 de novembro de 2012 pela Assembleia Geral para o período de 2013 a 2015.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, a escolha do país foi um sinal de confiança e confirmação de que a política alemã é coerente em matéria de direitos humanos em todo o mundo.
A proteção dos direitos humanos é uma preocupação central da política externa alemã. O país tem apoiado o trabalho do Conselho e faz parte dos seus primeiros países membros durante o período de 2006 a 2009.
O Conselho de Direitos Humanos tem 47 membros. África e Ásia têm 13 assentos cada, a América Latina tem oito assentos e o grupo ocidental e oriental está com sete e seis lugares, respectivamente. A cada ano, um terço dos membros é eleito para um mandato de três anos.
O foco principal da participação alemã será nos setores econômico e social dos direitos humanos. "Somente aquele que não tem medo da fome, sede e doenças, pode realmente viver em liberdade e responsabilidade", mencionou Westerwelle.
Outra questão será a proteção mundial das crianças. Durante sua participação no Conselho de Segurança da ONU 2011-2012, a Alemanha foi presidente do Grupo de Trabalho "Crianças e Conflitos Armados", e continuará este trabalho também no Conselho de Direitos Humanos.
O Conselho de Direitos Humanos substitui a Comissão de Direitos Humanos de 2006. A sua criação remonta a propostas de reforma do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para reforçar a proteção dos direitos humanos das Nações Unidas. O Conselho de Direitos Humanos é equivalente às comissões da Assembleia Geral e se reporta diretamente à Assembleia Geral. Tem a sua sede em Genebra, na Suíça.