As mesquitas cada vez mais visíveis e em número crescente na Alemanha podem parecer paisagem exótica a um estrangeiro que não conhece a história do país.
Para os alemães, entretanto, especialmente para os descendentes dos islâmicos que migraram para o país após a Segunda Guerra Mundial, a maior visibilidade de seus templos pode significar importante passo rumo à integração e à aceitação da diversidade cultural e religiosa que atualmente marca o país.
Em 2006, o jornal alemão “Bild” noticiava que o número de mesquitas havia subido de 141, em 2004, para 159. Atualmente, Nurhan Soykan, do Conselho Central dos Muçulmanos na Alemanha, afirma que há 169 mesquitas com cúpula, mas ressalta que o número total de espaços religiosos é de cerca de 2500.
Os templos inicialmente instalados pelos imigrantes (principalmente de origem turca) em lugares mais improvisados estão ganhando construções grandiosas de arquitetura planejada.
O fato não passa imune a polêmicas e protestos, inclusive pelos que acreditam que as mesquitas estimulam a segregação. De qualquer maneira, o fato tem a importância de fomentar o debate e as iniciativas pela integração cultural da população islâmica da Alemanha.