Empresas alemãs lideram preferência dos jovens

Os jovens acadêmicos da Europa gostariam, em primeiro lugar, de trabalhar no Google. As empresas alemãs, no entanto, tornam-se cada vez mais apreciadas. Elas ocuparam cinco lugares entre os dez empregadores europeus prediletos dos estudantes de Engenharia e de TI (Tecnologia da Informação). Este é o resultado da maior enquete entre universitários da Europa, a Trendence Graduate Barometer, com participação de cerca de 320.000 estudantes de 24 países europeus.

No período de quatro anos, a Volkswagen subiu do 11º para o 2º lugar na lista de preferência dos universitários. Também a Bosch e a Porsche galgaram posições no mesmo período de tempo, passando, respectivamente, de 21º para 9º e de 16º para 10º lugares.  Fazem parte das top ten, ainda, a BMW (em 5º lugar) e a Siemens (em 7º).

A pesquisa também mostrou que entre 35% e 40% dos formandos dispostos à migração aceitariam um emprego na Alemanha, embora apenas 10% a 15% deles tenha declarado que fala alemão. Em termos de atratividade desses estudantes, a Alemanha fica atrás apenas do Reino Unido (com 50% das respostas).

Em todas as partes da Europa, os iniciantes na vida profissional desejam dedicar menos tempo ao trabalho. Do ponto de vista dos indagados, o primeiro empregador deve antes de tudo oferecer a possibilidade de seu desenvolvimento pessoal. Uma importância quase igual é atribuída a tarefas atraentes no trabalho e boas perspectivas de carreira. Em seu todo, a lista de reivindicações dos jovens europeus torna-se mais longa e um emprego que só inclua muita responsabilidade pessoal e um alto salário inicial atrai cada vez menos formandos.

CCommons/flickr/pennstatenews
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