Esporte x liderança

Pesquisa global da Ernst & Young revela o peso dos esportes no desenvolvimento de habilidades de liderança e capacidade de motivar equipes para executivas mulheres. O levantamento, com 821 executivos, sendo 40% mulheres, constatou que executivas de alto escalão participaram significativamente mais de atividades esportivas: 67% das executivas C-level praticam esportes com regularidade, ante 55% das mulheres em outras posições de liderança. No geral, a grande maioria das mulheres ouvidas (90%) praticaram esportes em idade escolar ou durante a faculdade; a proporção aumenta para 96% entre as executivas.

A pesquisa constatou ainda que 72% das mulheres acreditam que indivíduos envolvidos com alguma prática esportiva, presente ou passada, são mais eficientes trabalhando em equipe. Um número próximo de mulheres (76%) também crê que comportamentos trazidos do esporte podem melhorar o desempenho das equipes no ambiente corporativo.

“Esta pesquisa valida o papel fundamental que os esportes têm para líderes femininas em desenvolvimento”, aponta Beth Brooke, vice-presidente global de Políticas Públicas na Ernst & Young e apontada pela revista Forbes como uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo. “Não só a maioria das executivas tem uma relação com os esportes, mas também reconhece que as habilidades aprendidas por meio das competições são essenciais para motivar equipes e melhorar o desempenho no ambiente corporativo”, completa Brooke.

O relatório, “Women leaders’ perspectives on sport and high-performance teams”, é o primeiro de uma série programada pela Ernst & Young para observar a conexão entre os avanços das mulheres nos esportes e no mundo dos negócios. Os estudos fazem parte da iniciativa Women Athletes Global Leadership Network, que teve início em março de 2013, para ajudar atletas femininas de elite a explorar seu potencial de liderança depois de se aposentar das competições.

Women Athletes Global Leadership Network

Como apoiadora oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Ernst & Young lançou o Women Athletes Global Leadership Network, que visa criar, de forma percussora, uma rede global e influente de campeãs, conectando esportistas que procuram uma carreira promissora fora das arenas. A multinacional de auditoria e consultoria está fazendo a ponte entre as atletas, como a nadadora olímpica Fabiola Molina e a medalhista de vôlei de praia Adriana Behar, entre outras, e sua ampla rede de altas executivas e empreendedoras pelo mundo, muitas delas com experiência no esporte.

A reunião dessas mulheres tem como finalidade compartilhar lições aprendidas durante o processo de transição de carreira; aconselhar a jornada para o sucesso; inspirar a próxima geração de esportistas e criar oportunidades para expandir o potencial dos negócios comandados por elas.

CCommons/flickr/hardloperhans
CCommons/flickr/hardloperhans