Em 2015, a famosa banda alemã Scorpions comemorou seu aniversário de 50 anos e, em 2016, o Colégio Humboldt comemora o seu centenário. A história alemã, nos últimos 50 anos, foi influenciada por muitos acontecimentos. Por isso, a ideia do projeto foi os alunos da 11B prepararem vários temas históricos para discutir com a banda.
Depois dos seus shows com ingressos esgotados dias 1, 3 e 4 de setembro, no Citibank Hall, em São Paulo, a banda foi para o Colégio Humboldt dia 6 de setembro. Foi a primeira visita dos Scorpions a uma escola alemã no exterior. Os alunos haviam preparado um ótimo programa. Para começar, a banda da escola tocou um rock clássico brasileiro. No final, o diretor do colégio, Burkhard Ost, e o diplomata cultural do Consulado Alemão, Sebastian Fuchs, fizeram um pequeno discurso. Os alunos Leon Pieper e Rafael Schellhorn apresentaram, então, a maior banda alemã de todos os tempos. Com mais de 5.000 concertos, mais de 100 milhões de álbuns vendidos e mais de 6,5 milhões de fãs no Facebook, o público estava ali presente para ver as estrelas internacionais.
Apesar disso, a banda se mostrou com os pés no chão na discussão em seguida, organizada por Alexia Igel, Rafael Schellhorn e Tomas Sothen. Klaus Meine se sentiu em seu tempo de colégio no seu discurso de apresentação. Eles começaram pequenos, assim como a banda do Colégio Humboldt. Os diversos temas foram apresentados aos cinco. O membro criador dos Scorpions, Rudolf Schenker, contou que uma parte de sua família foi dilacerada durante a construção do muro de Berlim. Questionado sobre “Wind of Change”, o cantor Klaus Meine disse que nos tempos de hoje, um outro “vento de mudanças” é necessário. Vendo o passado, o simpático Meine impressionou com seu depoimento de que era muito legal tocar na União Soviética. “Meu pai veio com o tanque e nós, com as guitarras”, completou. Em outro momento, o tema “terror” apareceu para ser discutido. Matthias Jabs contou sobre a apresentação deles em Paris. Os Scorpions foram a primeira banda a tocar na capital francesa após os ataques terroristas. No entanto, uma atmosfera única de alívio e entusiasmo prevaleceu. Os alunos também fizeram perguntas sobre a vida privada da banda. O baterista Mikkey Dee deu a todos o conselho de se concentrarem na escola. Essa é a única coisa que ele lamenta na vida. Sobre as diferenças entre Alemanha e Brasil abordadas, o baixista Pawel Maciwoda mostrou interesse pela floresta tropical da região amazônica. O apelo para proteger essa natureza única ganhou aplausos.
No final, os alunos ainda tiveram uma surpresa para os músicos. Cada um ganhou uma imagem pintada a mão. Klaus Meine agradeceu em nome da banda pelo convite e pela inesquecível performance no Colégio Humboldt. Todos os participantes ficaram impressionados com a simpatia da banda, que certamente ganhou muitos novos fãs. Então, Christian Gellert afirmou: “nós cinco somos como vizinhos prestativos. Incluem-se imediatamente no coração”.
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