As posições de chefia das grandes empresas continuam sendo ocupadas, em sua maioria, por homens. Um estudo do Instituto de Economia Alemã de Berlim – DIW revelou que, em 2010, as mulheres preenchiam apenas 3,2% dos assentos mais importantes nas 200 maiores companhias alemãs. Dos 935 cargos, apenas 29 eram ocupados por mulheres.
Na diretoria executiva das companhias Top-100 todos os profissionais são homens. Apenas a Sandoz International e a Ikea Deutschland, 116ª e 174ª respectivamente no ranking das maiores empresas alemãs, são geridas por mulheres. Entre as que mantêm mulheres em cargos importantes estão Siemens, Volkswagen, Nestlé e SAP AG.
Os números do ano passado são 0,7% maiores do que aqueles verificados nos dois anos anteriores. Mesmo assim, eles ainda estão aquém do compromisso assumido pelas próprias empresas em 2001 de aumentar o número de mulheres em cargos de liderança.
Nos conselhos de supervisão das organizações, o sexo feminino é mais bem representado (70%). O DIW atribui o número acima da média às leis que regem esse órgão, que exigem que o número de representantes seja proporcional ao de empregados das empresas.
Nos grêmios e sindicatos, elas ocupam 10,6% das posições. No total, são 243 mulheres para 2.050 homens.
Entre os países europeus com maior representação feminina na diretoria das maiores empresas nacionais estão Suécia (17% mulheres), Estados Unidos e Reino Unido, ambos com 14%. O Brasil aparece uma posição antes da Alemanha, com 6%.