KfW realiza estudo sobre as mídias sociais

Dados de um estudo realizado pela KfW/ZEW mostram que mais da metade das companhias alemãs que tinham menos de quatro anos até o final de 2012 utilizam as mídias sociais em suas atividades corporativas e são as pioneiras em relação ao uso dessa tecnologia entre as empresas do país. A pesquisa também mostra que a tendência é que as mídias sociais sejam cada vez mais usadas pelas companhias.  

“Muitas das jovens empresas observaram que suas expectativas em relação às mídias sociais foram pelos menos parcialmente atingidas. Ou seja, apenas uma em dez está plenamente satisfeita. Isso pode acontecer devido às expectativas excessivamente otimistas, mas também pelo fato de que elas exigem algum tempo para começar a colher bons frutos”, explica Jörg Zeuner, Economista-Chefe da KfW.

O estudo aponta que as mídias sociais são principalmente usadas por empresas do setor de serviços (aproximadamente 60%); entre as manufatureiras são mais de 40% e na área de construção, pelo menos 25%. Quanto maior a afinidade da companhia aos softwares e computadores, maior a probabilidade do uso efetivo desse tipo de recurso.  Por isso, as jovens empresas de software se destacam, com mais de 80% delas ativas nas mídias sociais.

Os perfis corporativos são fundamentais na estratégia da mídia social: 46% de todas as jovens companhias usam esse recurso, apresentando-se como parte de uma rede social. 27% oferecem aos seus clientes a chance de dar um feedback utilizando a plataforma. Ainda é relativamente raro para as jovens empresas tornar conteúdos disponíveis em plataformas de compartilhamento (14%) ou publicar pequenos textos sobre notícias da firma no Twitter (12%).

De acordo com a KfW, as principais razões da comunicação por meio da mídia social são publicidade e marketing (87%), bem como a otimização de serviços ao consumidor e de vendas (70%). 63% das jovens empresas também usam esse recurso como forma de investigação do mercado competidor. Além disso, a ferramenta é utilizada para a comunicação interna (30%) e recrutamento (27%). 

CC/ Flickr/ Jason A Howie
CC/ Flickr/ Jason A Howie