Mundo relembra atentados de 11 de setembro


No próximo domingo, dia 11 de setembro, os ataques terroristas contra os Estados Unidos, que chocaram o mundo e mudaram a história, completam 10 anos. Após uma década, a ameaça a civis e a insegurança não são apenas problemas daquele país – os atentados que destruíram as torres do World Trade Center, em Nova Iorque, matando milhares de pessoas, disseminaram o medo.



Em 2004, na Espanha, quatro atentados contra trens deixaram quase 200 mortos. Os ataques também foram realizados por extremistas islâmicos, mas, desta vez, não ligados à Al Qaeda. Em 2005, mais uma vez na Europa, bombas explodiram no metrô de Londres – 52 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas.



Na última quinta-feira (8), a polícia de Berlim prendeu dois homens acusados de terrorismo, suspeitos de planejar um atentado na capital da Alemanha. Funcionários do governo dos EUA afirmaram à rede de televisão CNN, nesta sexta-feira (9), que receberam informações sobre um possível plano de ataque da Al Qaeda focado em Nova York e Washington.



Com a segurança reforçada, os Estados Unidos e principais países europeus aguardam pelo próximo 11 de setembro com preocupação. “Precisamos estar sempre alertas”, disse a Chanceler alemã Angela Merkel, em entrevista à rede de televisão RTL.



Europa



Para Merkel, a comunidade internacional terá ainda muito trabalho para aprender como enfrentar a ameaça do terrorismo de forma definitiva. A Chanceler disse, também, que os países estão preparados para aceitar controles mais rígidos, em nome da proteção da liberdade individual da maioria.



O presidente do parlamento europeu, Jerzy Buzek, divulgou comunicado afirmando que o grande desafio da União Europeia na próxima década será fortalecer Estados e  instituições, pois “o terrorismo se prolifera em Estados falidos que, por sua vez afetam outros países e podem desestabilizar regiões inteiras”.



Buzek destacou, ainda, que “o terrorismo não nasceu no 11 de setembro de 2001 e não terminou com a morte de Osama Bin Laden”, mas que as mudanças que aconteceram no mundo na última década também têm seu lado positivo.



“Aprendemos sobre as fraquezas de nossos inimigos, sua mentalidade, suas técnicas e sua crença de morte. Também crescemos em nossas próprias crenças, pois sabemos que nenhum ataque será capaz de abalar nossas convicções e respeito pelas liberdades fundamentais da dignidade humana”, conclui.



 

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