Uma recente pesquisa internacional da GfK, realizada com mais de 20.000 usuários de internet de 16 países, revelou que 29% dos brasileiros monitoraram a própria saúde e condição física por meio de aplicativos móveis, pulseiras, clipes e relógios inteligentes. O percentual coloca Brasil e Estados Unidos lado a lado na segunda posição do ranking dos países em que esse hábito é mais popular. A lista é liderada pela China, onde 45% dos entrevistados declarou fazer uso de tais recursos para fins de monitoramento das condições físicas e de saúde. Na terceira posição da lista está a Alemanha (28%), seguida pela França (26%).
Dentre os países estudados, cinco se destacaram por apresentar um maior número de mulheres entre os adeptos do hábito: a China (48% das mulheres e 43% dos homens), a Rússia (21% das mulheres e 17% dos homens), a França (27% e 25%), a Austrália (20% e 18%) e o Canadá (20% e 19%). No Brasil a diferença é de apenas 1 ponto percentual em favor das mulheres.
A análise dos resultados por faixa etária demonstra que, no Brasil, o hábito é mais popular entre os entrevistados com 20 a 29 anos de idade (36%). Os entrevistados adolescentes (de 15 a 19 anos) concentram o maior número de pessoas que já monitoraram sua saúde e condição física no passado, mas que não o fazem atualmente. “Isso sugere que o mercado oferece oportunidades para reconquistar um grande volume de ex-adeptos, com ofertas ou mensagens certas enviadas pelos varejistas ou fabricantes”, explica a diretora de Market Opportunities & Innovation da GfK, Eliana Lemos. “Essas descobertas demonstram a atração que o monitoramento da saúde e da aptidão física exercem sobre grupos muito mais amplos do que o público óbvio, que seriam os jovens esportistas. Fabricantes e varejistas podem usar essas percepções, combinadas com nossos dados de vendas de wearables, para entender quem são seus usuários na vida real, e para ajustar suas estratégias”, complementa a executiva.
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