Começaram, nessa segunda-feira (27), os testes com o scanner corporal no aeroporto de Hamburgo, que serão utilizados como base para decidir se o equipamento deve ou não ser instalado definitivamente nos aeroportos alemães.
A fase experimental, que se estenderá pelos próximos seis meses, tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do scanner e avaliar a sua eficiência em situações reais. Coordenados pelo Ministério Alemão de Assuntos Internos – BMI (Bundesministerium des Innern), os testes serão realizados pela polícia federal alemã com o auxílio do próprio aeroporto.
Durante esse período, a utilização do scanner corporal será facultativa. Os passageiros receberão informações e poderão escolher se desejam passar por esse controle ou pelo método tradicional. As imagens capturadas não serão projetadas e os dados serão apagados imediatamente após o procedimento.
Para ter o corpo escaneado, o passageiro entra em uma cabine, que fica aberta durante todo o tempo, e se posiciona nas marcações amarelas, com os braços sobre a cabeça, de modo que os dedos se toquem. Os dados são fornecidos pelo equipamento em três segundos e os objetos identificados são projetados sob a forma de um quadrado amarelo em um pictograma. Ao sinal verde, o passageiro pode deixar a cabine. Caso contrário, o procedimento é o mesmo realizado com o portão de segurança tradicional.
Uma enquete será realizada com os passageiros que optarem por passar pelo scanner, avaliando a motivação e a experiência dos mesmos, bem como o tratamento recebido pelos assistentes que realizam o controle.