No final de 2011, aproximadamente 6,93 milhões de cidadãos estrangeiros viviam na Alemanha. A informação foi divulgada pela Agência Federal de Estatísticas (Destatis, no alemão), nesta quarta-feira (4), e significa que, ao longo do ano, mais de 609 mil estrangeiros foram atraídos para o país.
Com base nos dados da Central de Registro de Estrangeiros (AZR, sigla no alemão), esse número revela um crescimento de 2,6% (177.300 pessoas) dessa população, em relação ao ano anterior. Segundo o Destatis, este foi o maior aumento registrado nos últimos 15 anos e deve-se principalmente à entrada de cidadãos dos países da União Europeia (UE).
De acordo com a instituição, a maioria dos imigrantes da UE residentes no país vem do leste europeu, especialmente das nações que aderiram ao bloco em 2004. Somente no último ano, mais de 79 mil pessoas dessa região se mudaram para a Alemanha.
Os dados também mostram um número maior de estrangeiros provenientes dos países mais afetados pela crise do euro vivendo na Alemanha em 2011: ao todo, 16,7 mil (+1,7%) gregos, italianos, portugueses e espanhóis incrementaram a estatística.
Além disso, a população estrangeira vinda de países de fora da UE, que em 2010 recuou em mais de 16 mil pessoas, também voltou a crescer. No total, houve um aumento de 0,5% (21,4 mil) na quantidade de cidadãos de países como os Estados Unidos, Croácia, Afeganistão e China, na comparação com o ano anterior.
Conforme informação do Instituto Alemão de Economia de Colônia (IW-Köln, na sigla em alemão), 55% dos estrangeiros de fora da UE possuem uma permissão de residência, podendo assim viver e trabalhar por tempo ilimitado na Alemanha. Em 2006, somente 30% dessa população tinha tal permissão.
