A 6ª Berlin Biennale não tem nada de usual. A começar pelo seu formato de mostra itinerante, que passará pelos principais pontos da cidade alemã, e também pelo seu conceito central: as diferentes interpretações sobre a realidade.
As obras expostas no evento levam ao público diversas visões sobre a realidade imediata e a relação dela com a arte moderna. Os trabalhos fotográficos de Michael Schmidt dão o tom da mostra, que conta com a curadoria de Kathrin Rhomberg e fica aberta ao público até o dia 8 de agosto.
La Monnaie Vivante
La Monnaie Vivante (“A Moeda Viva”) é a principal exibição da Bienal. Concebida em 2006 em Paris, ela passou pela Bélgica em 2007, em 2008 pela Tate Gallery londrina e ganhou uma nova versão em 2010 em Varsóvia até ser novamente modificada para, enfim, chegar em Berlim. Ela tenta estabelecer um diálogo entre as diversas abordagens do corpo humano nas artes (dança,música e teatro) realizadas tanto no passado quanto no presente.
La Monnaie Vivante não segue ordem cronológica. Ela acontece no “aqui e agora” e é o visitante que determina sua duração e seu próprio nível de envolvimento com essa experiência artística.
Artists Beyond
O projeto Artists Beyond, patrocinado pela Comissão Europeia, também faz parte da Bienal e tem por objetivo engajar um diálogo entre artistas e o público dos lugares onde eles vivem. Essa experiência garante um intercambio de idéias entre as duas partes, fazendo com que o processo criativo do artista se torne mais rico e variado.