Prêmio LUX de Cinema seleciona finalistas

“Quando Partimos”, da alemã Feo Aladag, está entre os três filmes pré-selecionados esta semana para concorrer ao Prêmio LUX de Cinema (LUX Film Prize), promovido pelo Parlamento Europeu para incentivar a produção cinematográfica do bloco.


O filme vencedor receberá o patrocínio da entidade para ser legendado nos 23 idiomas oficiais da União Europeia (UE) e adaptação da versão original para deficientes visuais e auditivos, além da produção de uma cópia em 35 mm para cada membro da UE.


Os competidores deste ano serão exibidos durante a amostra Venice Days do Festival Internacional de Cinema de Veneza, em setembro, e novamente na sede do Parlamento Europeu em Bruxelas, em outubro e novembro. A escolha será feita pelos membros do parlamento e o vencedor será anunciado pelo presidente do mesmo na sede de Estrasburgo, na França, no final de novembro.


Além da produção alemã, um filme grego (Akadimia Platonos, de Filippos Tsitos) e outro belga (Illégal, de Olivier Masset-Depasse) foram selecionados para concorrer ao prêmio.


Para ser elegível ao Prêmio LUX, os filmes devem se enquadrar nos gêneros de ficção, animação ou documentário, devem ter ao menos 60 minutos de duração e abordar questões que ilustrem valores fundamentais da identidade europeia, a diversidade cultural ou o processo de integração do bloco.


Histórico


O prêmio foi criado em 2007 e, desde então, tem sido promovido anualmente com o objetivo de incentivar a indústria cinematográfica europeia.


O filme alemão “Auf der Anderen Seite” (Do outro lado), drama do diretor Fatih Aki que se passa entre a Alemanha e a Turquia, foi o vencedor da primeira edição do prêmio.


Die Fremde


“Quando partimos” (Die Fremde) conta a trajetória de uma alemã de ascendência turca (Umay) que volta para a Alemanha, fugindo do seu marido opressor em Istambul. Levando consigo o filho Cem, ela espera encontrar o apoio da sua família, que vive em Berlim, e uma vida melhor. A sua chegada, porém, causa um intenso conflito, entre o amor e a tradição da sua comunidade, que quer mandar seu filho de volta para o pai, na Turquia.

Divulgação / Parlamento Europeu
Divulgação / Parlamento Europeu