A DHL Global Forwarding, divisão especializada do Deutsche Post DHL Group em soluções logísticas para cargas aéreas, marítimas e rodoviárias, apresenta na Intermodal 2018 opções para a redução de carbono e aprimoramento da eficiência nas cadeias logísticas. Nesta edição, que ocorre de 13 a 15/03, em São Paulo, até o estande terá um viés sustentável, com móveis feitos de material reciclado, piso e estruturas de madeiras reutilizáveis. A migração para o modal de cabotagem, ferramentas para medir emissões de gases, logística para a indústria de energia renovável e um sistema de gestão preditiva de riscos estão entre as soluções que serão discutidas. Em linha com a matriz alemã, a meta da DHL é neutralizar as emissões de CO2 em suas atividades até 2050.
Para a CEO da DHL Global Forwarding no Brasil, Cindy Haring, “o mercado logístico está passando por grandes mudanças com a revolução digital e como maior provedor logístico do mundo, a DHL tem um papel de liderança neste processo. Por isso, trouxemos esta discussão para a Intermodal. Vamos debater estratégias comprovadas não apenas para redução de carbono, mas para o aprimoramento da eficiência das cadeias logísticas”.
A migração para o modal de cabotagem é uma das principais alternativas. Hoje, a cabotagem chega a usar oito vezes menos combustível do que o modal rodoviário e emite 323% menos CO2. Com mais de 8 mil km de costas navegáveis, o Brasil apresenta 80% da população e 70% das indústrias a menos de 200 km da costa, o que evidência ainda mais o potencial deste modal. Em 2017, este segmento na DHL cresceu 18%, com destaque para embarques nas áreas de químicos, alimentos e bebidas. Para atender à crescente demanda, a DHL abriu um escritório em Itajaí (SC).
O Diretor do Produto Marítimo da DHL Global Forwarding, Ricardo Carui, explica que “a cabotagem une maior segurança (na manipulação e no percurso da carga), custos mais competitivos e menor impacto ambiental. Notamos também que, além da tradicional rota Sudeste-Manaus, há um grande potencial de utilizar o modal na rota Sul-Nordeste, por isso abrimos um escritório na região”. O diretor completa: “com a elevada concentração do transporte rodoviário no Brasil, muitas empresas ainda não se atentaram às vantagens da cabotagem. Com o amadurecimento deste modal, porém, esperamos cada vez mais adesões, especialmente nas áreas de alimentos, materiais de limpeza, eletroeletrônicos, supermercados, materiais de construção e consumo de forma geral”.
Energias renováveis
A busca pela sustentabilidade também se reflete no crescimento da indústria de energias renováveis. Na área de Projetos Industriais, que gerencia o transporte de cargas ultrapesadas ou sobredimensionadas, vem crescendo o transporte de peças e equipamentos desta indústria, especialmente a eólica. A DHL se especializou no transporte de pás, turbinas e torres eólicas, que demandam todo um tratamento especial. Por exemplo, a DHL está participando de um dos maiores projetos de exportação de pás eólicas do mundo a partir do Nordeste.
A mudança climática, a globalização e as instabilidades políticas e sociais contemporâneas colocaram ainda mais pressão sobre as cadeias de suprimentos. Para fazer frente a este desafio, a DHL oferece o Resilience360, plataforma em nuvem que mapeia, monitora e avalia riscos em toda a cadeia logística.
A plataforma é composta de quatro módulos principais. O primeiro é o de Risk Assessement que avalia o índice de exposição de cada cadeia de suprimentos, incluindo mapas de calor que identificam as regiões com maior risco, uma ficha analítica dos riscos de cada país e consultoria especializada. O segundo módulo monitora incidentes em todo o globo 24/360. No terceiro, torres internacionais de controle da DHL gerenciam incidentes dos clientes na movimentação de carga. Por fim, o quarto módulo proporciona a visualização em mapas interativos das informações dos demais módulos e outros aspectos relevantes relativos aos riscos.
Foto: Divulgação DHL