A DHL Supply Chain está expandindo sua área de serviços de packaging secundário (também conhecido co-packing) integrados a cadeia de suprimentos no Brasil. A meta é triplicar a área até 2020. Globalmente, esta área contribui significativamente para a receita da DHL Supply Chain, administrando cerca de 180 operações. No Brasil, a DHL já possui três clientes na área de consumo e está em processo de implementação em mais dois até o fim de 2016. Além de investir no treinamento da equipe, esforços comerciais e de marketing e no desenvolvimento de um sistema de TI especializado, a DHL irá lançar em 2017 um Centro Multicliente de Soluções de Packaging Secund&aacut, que será localizado no interior de São Paulo.
De acordo com Maurício Almeida, Diretor de Operação da DHL Supply Chain Brasil e líder deste projeto, “queremos unir o nosso conhecimento e experiência na gestão de cadeias de suprimentos e operações logísticas com os serviços de packaging secundário, ou seja, preparação de ofertas, montagem de kits, displays de venda e outros formatos de embalar conjuntamente produtos acabados, a fim de reduzir o custo logístico total, aprimorar a qualidade e agilidade da operação e, principalmente, alavancar os resultados dos clientes nos pontos de venda”. O diretor da DHL explica que, desta forma, o cliente pode se focar em sua atividade principal (core business), contando com um parceiro especialista nestes tipos de atividades. “Além disso, no futuro Centro Multicliente, o cliente terá acesso a economias de escala. Além disso, poderá decidir por simplificar sua cadeia logística, uma vez que este serviço também poderá ser realizado dentro do cliente – logística in plant – ou mesmo no Centro de Distribuição da DHL, eliminado assim um trecho de transporte até um terceiro local, geralmente onde atualmente os serviços são efetuados”, afirma Maurício Almeida.
Com a economia desaquecida, os esforços comerciais das empresas têm sido ainda mais intensos, aumentando a importância da embalagem secundária. A DHL realiza a montagem de diversos formatos como displays, labeling, assembly, kitting e bagging. “Essa é uma prática comum no Brasil, mas que tende a crescer para superar a retração atual do consumo. Queremos auxiliar nossos clientes nesta estratégia, mantendo ou reduzindo seus custos operacionais. É importante lembrar que a embalagem promocional representa, em média, cerca de 9% do custo total do produto. Logo, qualquer redução ou aumento de custo impacta diretamente sua competitividade”, afirma Maurício Almeida.
Para atender pequenas e médias empresas ou trabalhos pontuais, a DHL irá lançar em 2017 um Centro Especializado, no qual clientes diversos irão compartilhar espaço e recursos para seus processos de embalagem. “Nosso projeto é ter um Centro de Distribuição que concentre operações que, isoladamente, não teriam escala suficiente para compensar o custo fixo. Pretendemos também incentivar a criação de kits com produtos de clientes diferentes e que eles compartilhem malhas de distribuição, reduzindo ainda mais o custo final da operação”, completa Maurício Almeida.
Foto: Divulgação DHL