26 de setembro de 2025 Nenhuma imagem disponível na galeria.
O Mercedes-Benz Accelo 1016 foi reconhecido como o caminhão com a menor desvalorização do Brasil, segundo levantamento da Agência AutoInforme divulgado em setembro. O modelo conquistou o primeiro lugar na 11ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, estudo que analisa o desempenho de mercado após três anos de uso. O levantamento compara os preços médios de veículos zero quilômetro em julho de 2022 e seus equivalentes em junho de 2025, período considerado típico para renovação de frota.
Além da conquista geral, o Accelo 1016 também ficou em primeiro lugar na categoria de caminhões leves, repetindo um histórico de vitórias em edições anteriores de 2019, 2020, 2022, 2023, 2024 e agora 2025. Outro destaque para a marca foi o Atego 2730 K 6×4, que venceu na categoria de caminhões pesados até 400 cv pelo segundo ano consecutivo.
De acordo com a AutoInforme, o Accelo 1016 apresentou uma desvalorização de apenas 1,5% em três anos, mantendo praticamente o valor de compra inicial. Já o Atego 2730 K 6×4 registrou queda de 12%, índice considerado positivo para veículos pesados que atuam em condições severas de obras e estradas não pavimentadas.
A Mercedes-Benz atribui os resultados não apenas às características técnicas dos modelos, mas também à oferta de serviços de pós-venda e suporte aos clientes em todo o país. A rede de concessionárias, planos de manutenção, soluções financeiras e programas de gestão de frota são citados como fatores que ajudam a preservar o valor dos veículos no mercado de usados.
No caso do Accelo 1016, seu motor OM 924 LA de 4,8 litros, baixo custo de manutenção e versatilidade para operações urbanas, como em zonas de restrição de circulação de caminhões (VUCs), são alguns dos pontos que explicam sua popularidade. Já o Atego 2730 K 6×4, com motor de 286 cv e câmbio automatizado de 12 marchas, é voltado para aplicações na construção civil, combinando robustez e tecnologias de segurança como ABS, ESC e assistência de partida em rampa.
Os resultados da pesquisa reforçam a importância da depreciação como fator decisivo na escolha de veículos comerciais. Para transportadores e frotistas, o valor de revenda impacta diretamente no custo total de propriedade e na rentabilidade do negócio.
