O presidente do Brasil, Jânio Quadros, que assumiu em 1961 convocou o presidente da Câmara da época, João Batista Leopoldo Figueiredo a presidir o Banco do Brasil. Como ainda não existia um Banco Central, o banco desempenhava as funções de banco estatal e banco central.
Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo), em parceria com o Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH-SP), fechou o ano de 2016 com o lançamento do 1º Guia Brasil-Alemanha de Inovação. A publicação inédita, lançada no último dia 15 de dezembro, teve como principal propósito reduzir a distância entre o conhecimento científico gerado dentro das instituições de ciência e pesquisa e o know-how do setor empresarial no campo da inovação, dividido em cinco seções: startups, fomentos, oportunidades, projetos bilaterais e instituições de ciência, tecnologia e inovação (ICTIs).
Foto: Dr. Wolfram Anders, Pelé, Thomas Timm
A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo) comemorou, no dia 23 de novembro, seu 100º aniversário. O centenário da entidade foi comemorado em grande estilo, com um jantar de gala que contou com mais de 400 convidados, entre eles personalidades do eixo Brasil-Alemanha, parceiros, executivos, autoridades e associados da entidade. A ocasião, que foi palco de celebração de importantes e inesquecíveis momentos desse centenário, contou com um convidado especial para todos os presentes: Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
O momento também foi marcado com o lançamento do livro “100 anos Câmara Brasil-Alemanha – O futuro é a nossa tradição”, um projeto inovador, idealizado e lançado por ocasião do jubileu da Câmara Brasil-Alemanha. A publicação inédita, que resgata e documenta os 100 anos de história da Câmara Brasil-Alemanha, também traz momentos das empresas parceiras do livro inseridos em seu contexto histórico. Além disso, o percurso é resgatado e ilustrado com os principais fatos e curiosidades de diversas esferas e segmentos (cultural, econômico, político, esportes, eventos, personalidades etc), que deixaram sua marca a cada momento desses 100 anos.
Entre as atividades promovidas em razão do jubileu, a entidade também produziu um vídeo especial, que contou sua trajetória e mostrou sua atuação no desenvolvimento econômico bilateral por meio de suas crianças – filhos, netos, primos e sobrinhos de colaboradores da entidade; e uma linha do tempo online, a Milestone 100 Anos, que retratou acontecimentos importantes do centenário da instituição.
Visando discutir os desafios atuais e as possíveis soluções na área da Mineração no Brasil, a Câmara Brasil-Alemanha realizou a 1ª edição do Seminário Brasil-Alemanha de Mineração e Recursos Minerais: Oportunidades de negócios e tecnologias alemãs para o futuro da Mineração no Brasil, no dia 9 de agosto, em Belo Horizonte. O evento reuniu especialistas brasileiros e alemães, que colocaram em pauta soluções tecnológicas e inovadoras para o futuro do setor, como a redução do uso de água e eficiência energética, assim como temas relacionados à segurança operacional e a recuperação de áreas degradadas.
Com o crescimento da utilização do modelo de inovação aberta, empresas de grande porte e startups se aproximam cada vez mais em virtude do alto potencial desta relação. Neste sentido, a Câmara Brasil-Alemanha lançou, em comemoração ao seu centenário no Brasil, a iniciativa Startups Connected, que centraliza todas ações direcionadas às startups, sendo composta pelo Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação, que acontece desde 2013; o programa AHK Startups Accelerator, que tem como objetivo promover o crescimento e gerar oportunidades de negócio entre as startups e as empresas patrocinadoras da iniciativa Startups Connected; e a categoria AHK Startups Hub, uma categoria de associação à Câmara Brasil-Alemanha exclusiva para startups tecnologicamente inovadoras.
Com o intuito de divulgar a participação da Alemanha nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 no Rio de Janeiro, a Câmara Brasil-Alemanha realizou, no fia 08 de abril, um evento que informou aos participantes sobre contribuições de entidades alemãs durante o maior evento esportivo do mundo, além de trazer exemplos e oportunidades de promoção para empresas. Participaram da ocasião Rolf Faber, representantes da Deutsche Sport Marketing, que falou sobre a Deutsches Haus Rio 2016; e Harald Klein, Cônsul-Geral alemão do Rio de Janeiro, que falou sobre o Pavilhão OliAle.
Em 2015, foi lançado o Prêmio VDI-Brasil com o objetivo de reconhecer os esforços e a contribuição de engenheiros brasileiros de destaque, com notória atuação e integração na comunidade de engenharia no Brasil e no exterior. Foram agraciados dois profissionais nas categorias Embaixador VDI e Destaque da Engenharia.
Junto com seus parceiros da Iniciativa da Economia Alemã para a América Latina, a AHK São Paulo apresentou em 1 de outubro de 2015, na Conferência sobre a América Latina em Berlim, o manual Lateinamerika-Handbuch der Deutschen Wirtschaft, por ela coordenado, sobre potenciais de negócios a médio e longo prazo na região.
Desde de 2013, A Câmara Brasil-Alemanha vinha se dedicando de modo mais intensivo ao tema Inclusão. Em decorrência disso, a Câmara Brasil-Alemanha reuniu dados no 1º Guia Brasil-Alemanha de Inclusão – Viver Diversidade. A publicação uniu renomados autores dos dois países trazendo boas práticas inclusivas em diversas áreas. Em sua versão em alemão, o Guia foi lançado no dia 30 de setembro de 2015 na Embaixada Brasileira em Berlim, apoiado ativamente por Verena Bentle, representante do Governo Federal Alemão para Assuntos das Pessoas com Deficiência.
Em 20 de setembro de 2016, a versão em língua portuguesa da publicação foi lançada na Casa Alemã, por ocasião dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Foto: Armando Monteiro (MDIC) e Dr. Wolfram Anders (AHK São Paulo)
Durante o pronunciamento do Ministro Armando Monteiro (MDIC) no Encontro Econômico Brasil-Alemanha de 2015, que aconteceu em 21 e 22 de setembro, em Joinville, foram relembrados os acordos firmados entre Brasil e Alemanha para a inovação, que aconteceram durante a ocasião das Consultas Governamentais em Brasília, no início do mesmo mês, entre a Chanceler Angela Merkel e a Presidente Dilma Rousseff. Neste momento, o atual presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Dr. Wolfram Anders, foi convidado ao palco para assinar um documento, oficializando a parceria entre o MDIC e a AHK-São Paulo.
A iniciativa apoia, reciprocamente, ações de difusão de boas práticas e conhecimentos entre os dois países; fomenta a troca de experiências e facilita o matchmaking e a parceria entre empresas brasileiras e alemãs e institutos de pesquisa; catalisa oportunidades públicas e privadas entre Brasil e Alemanha ligadas à P,D& I e empreendedorismo; desenvolve projetos conjuntos para a realização de diagnósticos; e identifica propostas comuns de aprimoramento de políticas bilaterais.
Foto: Dr. Wolfram Anders, atual presidente da Câmara Brasil-Alemanha, e Dra. Hildegard Stausberg, ganhadora do Prêmio Brasil-Alemanha de Jornalismo em 2015
Por ocasião do Prêmio Personalidade Brasil-Alemanha de 2015, que aconteceu em Joinville, foi entregue também, pela primeira vez, o Prêmio Brasil-Alemanha de Jornalismo. Criado pela própria Câmara, a homenageada foi a Dra. Hildegard Stausberg, do jornal Die Welt. A iniciativa tinha por objetivo reconhecer representantes da mídia que tivessem se destacado na promoção da imagem das relações bilaterais.
Depois de a AHK ter elaborado, já em 2014, um estudo abrangente sobre o setor de Mineração e de Recursos Minerais, a entidade recebeu, em setembro de 2015, do Ministério da Economia e Energia da Alemanha (BMWi) a autorização para montar o Centro de Competência de Mineração e Recursos Minerais no Brasil. Oficialmente inaugurado no dia 19 do mesmo mês, o Centro tinha como objetivo articular a indústria alemã com a indústria extrativa brasileira.
Como parte dos preparativos para as primeiras Consultas Governamentais entre o Brasil e a Alemanha, a Câmara Brasil-Alemanha (AHK São Paulo) conseguiu iniciar, em conjunto com os dirigentes de importantes empresas associadas, a elaboração de uma lista de propostas construtivas para o desenvolvimento das relações econômicas entre os dois países. Estas foram entregues a diversos políticos brasileiros e alemães, incluindo os ministros das Relações Exteriores Mauro Vieira e Dr. Frank-Walter Steinmeier.
Durante as primeiras Consultas Governamentais Brasil-Alemanha, ocorreu no dia 20 de agosto, a convite da chanceler alemã Angela Merkel, um encontro econômico exclusivo com representantes de empresas associadas da AHK São Paulo. Sob a direção de Dr. Wolfram Anders, presidente da Câmara Brasil-Alemanha, os representantes das empresas tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas de melhoria à Chanceler.
Angela Merkel aceitou incluir as propostas na pauta do encontro subsequente que teria com a presidente brasileira Dilma Rousseff, que reagiu positivamente às sugestões e encarregou os respectivos ministros de dar continuidade ao trabalho.
Em 16 de julho de 2015, ocorreu a assinatura de MoU para cooperação com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na organização conjunta do Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação, principal evento do DWIH-SP, que é realizado anualmente desde 2012. Em 2016, a 5ª edição do evento atuou como plataforma da parceria estratégica entre os dois países na área de desenvolvimento urbano sustentável, com inclusão da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no comitê organizador.
Ano de grande sucesso para a Prime Research no Brasil, quando a empresa cresceu 125% em relação ao ano anterior. Além do setor automobilístico e químico, a organização começou a atuar no atendimento de outros segmentos, como Farmacêuticos e Energia e Tecnologia.
Em função da crise do abastecimento surgida por causa da escassez de água em partes do Brasil, no início de 2015 a Câmara criou uma Iniciativa Brasil-Alemanha para a Água. Seu objetivo era elaborar, em parceria com cientistas, empresas e outros especialistas em meio ambiente, propostas de solução a longo prazo para garantir o abastecimento de água. Mais de 20 empresas associadas à Câmara e atuantes no segmento participaram da ação. Além disso, foram organizados eventos informativos periódicos sobre a situação atual da crise hídrica.
Em função da crise do abastecimento surgida por causa da escassez de água em partes do Brasil, no início de 2015 a Câmara criou uma Iniciativa Brasil-Alemanha para a Água. Seu objetivo era elaborar, em parceria com cientistas, empresas e outros especialistas em meio ambiente, propostas de solução a longo prazo para garantir o abastecimento de água. Mais de 20 empresas associadas à Câmara e atuantes no segmento participaram da ação. Além disso, foram organizados eventos informativos periódicos sobre a situação atual da crise hídrica.
Foto: Instituto de Tecnologias de Alimentos (ITAL)
No Dia 05 de novembro, foi inaugurado o Centro de Projetos Fraunhofer para Inovação em Alimentos e Recursos renováveis no ITAL.
Localizado em Campinas, o espaço é uma parceria entre o Instituto Fraunhofer para Engenharia de Processos e Embalagens- IVV e o Instituto de Tecnologias de Alimentos (ITAL) da Secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O principal objetivo era reforçar a cultura de pesquisa e desenvolvimento orientada para inovação, com o objetivo de aumentar o valor agregado de produtos ao longo de toda a cadeira, integrando produção de alimentos e bioenergia.
Foto (esq./dir.): Thomas Schmall, Dr. Eric Schweitzer, Dr. Klaus-Wilhelm Lege e Thomas Timm
Em visita a São Paulo, em junho de 2014, o presidente da DIHK – Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria, Dr. Eric Schweitzer, visitou a entidade e pôde ter uma boa visão geral das atividades da Câmara na promoção do comércio exterior.
Foto: Universidade Federal do Estado da Bahia (UFBA)
No dia 30 de maio, foi inaugurado Centro de Projetos Fraunhofer para Sistemas e Engenharia de Software na UFBA
Localizado no Parque Tecnológico de Salvador, o espaço é fruto de uma parceria entre o Instituto Fraunhofer para Engenharia Experimental de Software – IESE, o governo do estado da Bahia, por meio da secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação – SECTI e a Universidade Federal do estado da Bahia – UFBA. O Objetivo era impulsionar o campo da Tecnologia, Inovação e Comunicação (TIC), mais especificamente o de Engenharia de Software.
O Instituto Sócio Cultural Brasil-Alemanha lançou oficialmente, no dia 29 de abril de 2014, o bem-sucedido projeto “Atletas do Futuro”. A iniciativa tinha por objetivo fomentar o paraesporte brasileiro por meio de uma parceria com o Esporte Clube Pinheiros, com apoio institucional da Câmara Brasil-Alemanha e de empresas brasileiras e alemãs via Lei de Incentivo ao Esporte. Foram disponibilizados treinamentos e infraestrutura para 30 paratletas brasileiros, a fim de se prepararem para as Paralimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
Como grande conquista e resultado de muito esforço entra em funcionamento, em 2014, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop, um fundo único para todo setor, criado para igualar as condições de competitividade com os bancos comerciais, protegendo depositantes e investidores das instituições associadas, com a garantia de depósitos de até R$ 250.000.
Para a constituição do fundo e atividades de monitoramento e prevenção, foram estudadas diversas experiências, em destaque para a alemã, que possui uma sólida rede de proteção às cooperativas e que garantiu que nos últimos 80 anos nenhuma cooperativa na Alemanha tenha quebrado. Essa troca de experiências foi facilitada e apoiada pela DGRV - Deutscher Genossenschafts- und Raiffeisenverband e. V. (Confederação Alemã das Cooperativas) no âmbito de seu Projeto Regional para América Latina e Caribe.
Foto (esq./dir.): Thomas Timm, Uwe Fritsch, Michael Macht, Stephan Weil, Thomas Schmall, Boris Pistorius, Friedrich Däuble e Reinhold Festge cortam a fita.
Por ocasião da visita do Governador de Niedersachsen, Stephan Weil, foi inaugurado em março de 2014 o “Centro de Formação Profissional” na Câmara Brasil-Alemanha. Já com uma experiência de 30 anos na promoção do sistema dual, a entidade tornou o tema um de seus pilares de atuação focou na área técnico-industrial, oferecendo, junto ao SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, formação segundo o padrão Câmara de Indústria e Comércio da Alemanha (IHK) a empresas associadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Foto: Ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil, Marco Antônio Raupp
No dia 29 de janeiro de 2014, houve a abertura do Max Planck Science Tunnel, em São Paulo, pelo Prêmio Nobel Erwin Neher e pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Marco Antônio Raupp. A exposição tornou-se o maior sucesso de público (39 mil visitantes) da Temporada Brasil-Alemanha 2013-2014, cuja programação científica com 140 projetos foi coordenada pelo DWIH-SP.
Em 2013, foi entregue pela primeira vez o Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação. Essa ideia recebeu o apoio de diversas empresas associadas à Câmara. No total, mais de 70 firmas se inscreveram com projetos próprios. A entrega do prêmio foi feita no dia 12 de novembro, no Club Transatlântico, em São Paulo. Os três primeiros foram entregues às empresas BHS – Brasil Health Service, MAN Latin America e I Systems Automação Industrial. Paralelamente, ocorreu um congresso sobre inovação, de um dia de duração, que contou com palestrantes de alto nível.
Foto: os Presidentes da época Joachim Gauck (Alemanha) e Dilma Rousseff (Brasil) abrem o início da Temporada Alemanha + Brasil 2013/2014
O ano de 2013 foi marcado pela “Temporada Alemanha + Brasil 2013/2014”, com o objetivo de atualizar e fortalecer a imagem da dos dois países e oferecer condições para o desenvolvimento de novas iniciativas e para um acesso mais abrangente à língua e cultura alemãs.
Sob o lema “onde ideias se encontram”, o pontapé inicial foi dado no dia 13 de maio, em São Paulo, com a presença dos dois Presidentes da época: Joachim Gauck e Dilma Rousseff. A ação contou com a apresentação de um catálogo de projetos realizados ao longo do ano, com proposta que englobaram iniciativas nas áreas de Cultura, Esporte, Educação, Economia e Ciências.
A Temporada Alemanha + Brasil foi uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, coordenada pela Federação da Indústria Alemã (BDI) por meio do Brazilian Board, e que tinha como parceiros o Instituto Goethe, o Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), assim como o Ministério Federal para a Cooperação Econômica (BMZ).
Parte de um Comitê local, a Câmara Brasil-Alemanha participou com projetos próprios, entre eles, uma exposição sobre projetos comuns entre os dois países na área de Energias Renováveis e Eficiência Energética, o Concurso de Fotografia, realizado em parceria com Centro de Turismo Alemão (DZT), e o Future Visions – German Weeks, um ciclo de eventos que aconteceram em algumas cidades brasileiras selecionadas, nos quais empresas associadas apresentaram suas visões para o futuro em relações aos temas Mobilidade, Inovação, Nutrição, Sustentabilidade, Infraestrutura e Energia.
Foto: Paul Breitner
Pela primeira vez, o Brasil foi sede de um torneio de futebol juvenil com o FC Bayern München. o projeto, organizado pela Câmara Brasil-Alemanha, estreou como piloto no País, promovendo a disputa entre alunos de cinco escolas bilíngues (brasileiro-alemãs): Colégio Visconde de Porto Seguro, anfitrião do evento, Colégio Humboldt e Colégio Benjamin Constant (São Paulo), Escola Alemã Corcovado (Rio de Janeiro) e Centro de Ensino Pastor Dohms (Porto Alegre). Na final, no dia 6 de abril, o ex-jogador da seleção alemã, Paul Breitner, também patrono e representante da FC Bayern Youth Cup, compareceu pessoalmente.
Em 2013, o Goethe-Institut São Paulo completou 50 anos de existência e comemorou o marco com vários eventos que duraram um mês. Desde a sua fundação, figuras renomadas das mais diversas áreas artísticas como Werner Herzog, Heiner Müller, Pina Bausch, Vilém Flusser, Jürgen Habermas, Hans Magnus Enzenberger, Hanna Schygulla, Anselm Kiefer e Karlheinz Stockhausen passaram pelo Instituto
A Sociedade Fraunhofer foi criada em 1949, mesmo ano em que foi constituída a República Federal da Alemanha. Nesse cenário do pós-guerra, a Fraunhofer foi constituída para auxiliar no fortalecimento da indústria alemã. Hoje, é a maior organização de pesquisa aplicada da Europa, com 24 mil colaboradores e orçamento anual de mais de 2 bilhões de euros.
Devido à crescente demanda brasileira por tecnologias inovadoras, a Fraunhofer apostou no grande potencial da introdução de suas inovações tecnológicas e atividades de pesquisa no mercado brasileiro. Aproximadamente um terço de todos os institutos Fraunhofer já desenvolve algum tipo de atividade no Brasil, e em 1 de setembro de 2012 foi inaugurado nas dependências da Câmara Brasil-Alemanha em São Paulo o Fraunhofer Liaison Office Brazil. O escritório é uma interface com as instituições de pesquisa, universidades e empresas do País e, além disso, liga os institutos Fraunhofer da Alemanha e sua rede de parceiros industriais com o mercado brasileiro.
O Primeiro Ministro da Baviera, Horst Seehofer, acompanhado do Secretário para Ciências, Pesquisa e Arte, Wolfgang Heubisch, da Secretária Adjunta de Economia, Katja Hessel, da Secretária para Assuntos Federais e da Europa, Emilia Müller, e de representantes dos setores econômico e científico, participou em 9 de abril de 2012 da 6ª Conferência de Chefes de Estado das Regiões Parceiras da Baviera.
Neste mesmo ano, foi alcançada a marca da 500ª empresa bávara instalada no Brasil.
Decorridos três anos, durante os quais foi realizada sua estruturação, o Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH) pôde, finalmente, voltar-se exclusivamente aos seus próprios objetivos. Organizado pela AHK São Paulo, pelo DAAD - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico e pelo Ministério das Relações Exteriores, o novo espaço congregou onze instituições científicas e universidades. Antes do início das reformas, em maio de 2011, quando da visita de Christian Wulff, então presidente da Alemanha, o local foi cenário de uma simbólica Festa de Cumeeira.
A inauguração oficial aconteceu em 14 de fevereiro de 2012, contando com a presença do Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Dr. Guido Westerwelle, da presidente do DAAD, Profª. Dra. Margret Wintermantel, do diretor executivo da DIHK, Dr. Martin Wansleben, e do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Dr. Glaucius Oliva, além de representantes das áreas política, econômica e científica dos dois países.
A Organização das Nações Unidas (ONU), reconhecendo o importante papel das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social, estabeleceu 2012 como Ano Internacional das Cooperativas.
A DGRV – Deutscher Genossenschafts- und Raiffeisenverband e. V. (Confederação Alemã das Cooperativas), no âmbito de suas atividades de apoio ao desenvolvimento do cooperativismo mundial, e juntamente com seu maior parceiro no Brasil, a OCB Organização das Cooperativas Brasileira, participou e executou diversas ações de promoção ao cooperativismo. Veja o vídeo de comemoração: http://www.dgrv.org/main.php?action=&artid=712&catid=164&
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Em 2011, a Prime Research abriu suas portas pela primeira vez no Brasil, com o intuito de oferecer a clientes regionais o mesmo serviço oferecido aos clientes globais em termos de pesquisa de mídias.
Em outubro de 2010, a Câmara estabeleceu uma parceria com a Universidade Dual de Ciências Aplicadas de Baden Württemberg (DHBW). Por ocasião da visita do Prof. Dr. Hans Wolff, presidente DHBW, no dia 21, o acordo na área de Formação Profissional Acadêmica pôde ser oficialmente firmado.
Em abril de 2010, a Câmara de São Paulo iniciou, em parceria com a GIZ – Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, as atividades do CIM – Centro de Migração Internacional e Desenvolvimento para especialistas que retornam ao seu país de origem. A iniciativa tinha como objetivo ocupar vagas de trabalho disponíveis em empresas associadas com funcionários brasileiros que tivessem completado seus estudos na Alemanha e planejassem retornar ao mercado de trabalho nacional.
Foto: Dr. Guido Westerwelle, na época Ministro das Relações Exteriores da Alemanha
No dia 11 de março de 2010, a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo organizou um evento para receber o então Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Dr. Guido Westerwelle. Acompanhado de sua delegação, Dr. Westerwelle veio à entidade para tratar de assuntos ligados à Aliança do Mercosul.
No dia 29 de outubro de 2009, a VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha) realizou a primeira edição do Dia da Engenharia Alemã. O evento abriu as portas do setor para assuntos factuais e de suma importância para empresas e profissionais que desejassem caminhar alinhados à modernidade e às novas tendências e tecnologias.
Foto: Thomas Timm, vice-presidente da AHK São Paulo, Erik Bettermann, diretor geral da DW na época, Weber Porto, então presidente da AHK São Paulo, e Jan Ebersold, da Audi Brasil.
Uma parceria exclusiva com a Deutsche Welle, em setembro de 2009, agregou uma nova dimensão às informações divulgadas pela Câmara, que, a partir da cooperação, também poderiam ser transmitidas para todo o mundo. A aliança resultou em um estúdio de televisão operado em conjunto pelas duas organizações, tornando-se um dos quatro estúdios da rede de televisão alemã no exterior.
Foto: Thomas Timm, vice-presidente da AHK São Paulo, Dra. Annette Schavan, então Ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Dr. Sérgio Rezende, então Ministro da Pesquisa do Brasil, Dr. Rolf-Dieter Acker, então presidente da AHK São Paulo e Jan Ebersold, da Audi do Brasil.
Entre os dias 12 e 15 de março de 2009, foi realizada a 1ª edição do Congresso Ecogerma. Um dos maiores eventos da área de Sustentabilidade, a cerimônia de abertura foi prestigiada por Ministros do Brasil e da Alemanha, ressaltando o interesse de ambos em desenvolver soluções futuras para a proteção ambiental e a sustentabilidade de suas economias. Originalmente planejado para 800 participantes, recebeu mais de 2.500 especialistas nos dois dias de programação.
Edgar Horny assumiu a presidência da VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha) entre 2008 e 2012. Entre as conquistas registradas, estiveram parcerias com o SEESP (Sindicato de Engenheiros no Estado de São Paulo), FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), AEAMESP (Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô), Instituto Fraunhofer, TÜM (Universidade Técnica de Munique), Anpei, ABM (Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração), ABS, ABDIB (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base). Ainda sob sua gestão, aconteceram as primeiras edições dos eventos Dia da Engenharia Alemã, do Simpósio Internacional de Produção e do Encontro Tecnológico Brasil-Alemanha em Universidades, além de cursos de gestão para engenheiros, eventos especializados, seminários internacionais e visitas técnicas em empresas. Horny deu ainda especial atenção à comunicação com a implantação de publicações direcionadas, a exemplo da Revista Engenharia Brasil-Alemanha, do Relatório Anual VDI-Brasil e do Informativo Técnico Brasil-Alemanha.
Foto: Dr. Rolf-Dieter Acker, então presidente da AHK São Paulo, Angela Merkel, Chanceler da Alemanha, e Thomas Timm, vice-presidente executivo da AHK São Paulo.
Em maio de 2008, a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo recebeu a visita da Chanceler Angela Merkel, que discursou para a comunidade germano-brasileira durante um jantar organizado pela entidade em parceria com a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP). Na ocasião, foram tratados assuntos como o desenvolvimento sustentável e energias alternativas, resultando em quatro acordos firmados com o Governo brasileiro. Um deles dizia respeito a uma nova cooperação no setor energético com foco em energias renováveis e eficiência energética.
Foto: Parque Eólico em Beberibe, Ceará e Estadio Mineirão Solar em Belo Horizonte
Os Governos Brasileiro e Alemão firmaram em 2008 um acordo de Cooperação no Setor de Energia Limpa. Este tema, extremamente relevante no combate às mudanças climáticas, alavancou a participação da cooperação alemã no País e ampliou a carteira de investimento junto a empresas, instituições e bancos públicos líderes no Brasil.
Foto (esq./dir.): Thomas Timm, vice-presidente da AHK São Paulo, Luiz Henrique da Silveira, Governador de Santa Catarina na época, Jürgen Thumann, o então presidente da Confederação da Indústria Alemã (BDI), Michael Glos, Ministro da Economia e Tecnologia da Alemanha na época, e Dr. Rolf-Dieter Acker, então presidente da AHK São Paulo.
No dia 18 de novembro de 2007, foi inaugurado o Deutsches Haus em Blumenau. O novo espaço – uma casa branca, construída na década de 1930 e tombada pelo Patrimônio Histórico – sediava os escritórios do Consulado Honorário da Alemanha, a nova filial da Câmara Brasil-Alemanha (AHK Santa Catarina), e diversas entidades ligadas ao German Business Center de São Paulo.
Tratava-se de um novo modelo adotado para potencializar as relações bilaterais, cujo intuito era fortalecer e diversificar o interesse germânico na região e aproveitar potenciais inexplorados.
Foto: Dr. Martin Wansleben, diretor executivo da DIHK
A maioria das Câmaras binacionais alemãs do Mercosul comemoraram em 2006 90 anos de atividade em suas respectivas regiões. Uma delas foi a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo. Um jantar de gala no dia 28 de novembro marcou o aniversário da entidade com a presença de seus convidados e associados. Durante o evento, foram apresentados momentos importantes de sua história, bem como homenagens a ex-presidentes, associados e funcionários. Na qualidade de convidado de honra, Dr. Martin Wansleben, diretor executivo da Confederação Alemã das Câmaras de Comércio (DIHK), transmitiu as congratulações da matriz.
No dia 12 de julho de 2006, ocorreu a cerimônia de inauguração do Escritório de Projetos do Mercosul (MPB). Sediado no prédio da Bolsa de Valores de Frankfurt, junto à Câmara de Comércio e Indústria local, a nova instalação tinha como objetivo representar a Aliança das Câmaras Alemãs do Mercosul. O escritório oferecia serviços e assistência direta a clientes alemães e europeus interessados no Mercosul e às empresas brasileiras que queriam entrar no mercado europeu.
Foto (cortando a fita): Dr. Hubertus von Morr (Cônsul-Geral da Alemanha em São Paulo da época), Thomas Timm (vice-presidente da AHK), Dr. Rolf-Dieter Acker (então presidente da AHK), Mario Mugnaini Jr. (Secretário-Geral da Câmara de Comércio Exterior-Camex da época) e Dr. Friedrich Prot von Kunow (então Embaixador da Alemanha no Brasil).
No dia 5 de junho de 2006, foi inaugurado o German Business Center junto aos escritórios da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK). O novo espaço abrigava 20 entidades com o intuito de fortalecer as relações da Alemanha com a América do Sul, priorizando a atração de negócios para o país germânico em três principais áreas de atuação: Sustentabilidade, Promoção da Alemanha (Destino Alemanha) e Representação.
Um Protocolo de Intenção sobre uma cooperação técnica nas áreas de Energias Renováveis e de Mudanças Climáticas foi assinado em Munique, juntamente a uma Declaração de Admissão do Estado de São Paulo na Conferência das Regiões Parceiras entre Baviera e São Paulo. Além disso, foram estabelecidas cooperações entre universidades bávaras e paulistas.
Na ocasião, estava presente uma delegação liderada pelo Governador do Estado de São Paulo, Dr. Geraldo Alckmin, composta pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Dr. João Carlos de Souza Meirelles, o Secretário de Meio Ambiente, Profº José Goldemberg, e vários representantes da economia paulista.
Durante sua terceira visita oficial ao Brasil, ocorrida entre os dias 18 e 20 de novembro, o então Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, visitou a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo e participou de um reunião-almoço com executivos e associados, falando sobre o desenvolvimento das relações bilaterais.
No dia 27 de novembro de 2002, A Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo e a Agência de Promoção de Exportações (Apex) promoveram o seminário “Destino Exportador Alemanha”, com o objetivo de reunir empresários, representantes de associações e de órgãos públicos para a apresentação dos vídeos “Panorama Geral do Mercado Alemão” e “Guia de Exportação para a Alemanha – Gateway to Europe”. O evento também contou com uma exposição com mais de 40 empresas exportadoras de pequeno e médio porte e associações exportadoras.
Foto (da esq./dir.): Thorsten Harstall (adidas), os diretores dos Departamentos de Feiras e Econômico da Câmara Brasil-Alemanha na época, Dinah Mazzo e Lars Grabenschröer, e o vice-presidente Thomas Timm.
Enxergando a necessidade de uma feira voltada especificamente para o setor esportivo no Brasil, a Câmara Brasil-Alemanha se reuniu com a MF Promoções, a fim de organizar a Sports Business Convention, um megaevento voltado ao setor esportivo B2B (business to business). A ação aconteceu entre os dias 8 e 10 de agosto de 2002 e englobou dois eventos paralelos: o Sports Business Show e o Sports Business Congress. O primeiro, voltado a equipamentos e serviços, reuniu fabricantes de material esportivo, fornecedores e distribuidores. O segundo, por sua vez, teve um amplo programa de palestras e workshops com especialistas das áreas de Marketing Esportivo e Patrocínio, Qualidade de Vida nas Organizações, Gerenciamento de Varejo, Gerenciamento de Academia etc.
O Chanceler alemão da época, Gerhard Schröder, se reuniu no dia 13 de fevereiro de 2002 com o presidente da DIHK (Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria), Dr. Ludwig Georg Braun; o candidato à presidência da Câmara de São Paulo, Ben van Schaik; o Ministro da Economia da Alemanha, Dr. Werner Müller; o então presidente da Câmara de São Paulo, Ingo Plöger; o presidente do BDI (Bundesverband der Deutschen Industrie e. V.), Dr. Michael Rogowski; e o vice-presidente executivo da Câmara, Dr. Klaus-Wilhelm Lege na biblioteca do Club Transatlântico. A ocasião teve como objetivo discutir o posicionamento da Câmara Brasil-Alemanha como canal de comunicação do empresariado alemão no Brasil.
Na foto, Ingo Plöger, presidente da Câmara Brasil-Alemanha da época, e Werner Ross, então presodente do ITBA, assinam o convênio com o decano da Politécnica da USP da época, Prof. Dr. Antonio Marcos de Aguirra Massola.
Por meio de um convênio assinado em setembro de 2001, as instalações do Instituto Tecnológico Brasil-Alemanha (ITBA) passaram a integrar o campus da Escola Politécnica da USP (Poli), na Cidade Universitária. A medida, apoiada pelo então presidente da Câmara, Ingo Plöger, e pelo presidente do ITBA Werner Karl Ross, permitia acelerar os processos de transferência, difusão e atualização de tecnologias, assim como a prestação de serviço às indústrias. Alunos e professores da Poli passaram a contar com um departamento de aperfeiçoamento profissional que dispunha de uma “fábrica modelo”, laboratórios de laser e metrologia ótica de fabricação, entre outros.
A relação de longa data entre Brasil e Alemanha foi retratada na Expo 2000, em Hannover, pelo Instituto Sócio Cultural Brasil-Alemanha (ISCBA). Em parceria com a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo e empresas alemãs atuantes no Brasil, o Instituto apresentou a exposição “Os Alemães no Brasil – 1500 a 2000”, em referência à presença alemã já na comitiva de Pedro Álvares Cabral.
Em 4 de novembro de 1999, era inaugurado o escritório da Representação da Baviera em São Paulo. Na ocasião, estava presente o Secretário de Estado de Economia, Infraestrutura, Transporte e Tecnologia Dr. Otto Wisheu, que se encontrou com o Vice-Governador do Estado de São Paulo, Dr. Geraldo Alckmin.
A Fundação Visconde de Porto Seguro incorporou, em 1997, o Instituto Hans Staden e a Fundação Martius (de 1951), criando o Instituto Martius-Staden que agora, sob este nome, dá continuidade ao trabalho que vem sendo realizado há décadas. O nome do Instituto reverencia a lembrança de Hans Staden, primeiro alemão a publicar um relato extenso sobre o Brasil, e do famoso naturalista e botânico, Carl Friedrich Philipp von Martius.
Atualmente, o Instituto Martius-Staden se encontra na Unidade Panamby do Colégio Visconde de Porto Seguro e o seu amplo acervo de imigração alemã está aberto a consultas para o público em geral. Além disso, organiza eventos como exposições, publicações de livros, palestras, concertos, entre outros.
No dia 4 de junho de 1992, a Câmara Brasil-Alemanha realizou um simpósio no âmbito da proteção do meio ambiente, no qual o objetivo era colocar em foco as realizações de subsidiárias de empresas alemãs na área ambiental. Participaram do encontro onze deputados do Parlamento Alemão, membros da Comissão de Inquérito “Proteção da Atmosfera”, do Comitê do Parlamento Alemão para o Meio Ambiente, Proteção à Natureza e Segurança Nuclear e do Comitê para a Cooperação Econômica; o presidente da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo; bem como diretores de outras empresas associadas à Câmara.
Alguns meses depois, em junho de 1992, o Chanceler alemão Helmut Schmidt voltou a São Paulo para inaugurar a Feira Internacional de Tecnologia Ambiental EcoBrasil 92. Desde sua última visita, a questão ambiental vinha se integrando cada vez mais às atividades da Câmara, e, em decorrência disto, a participação da Alemanha na EcoBrasil 92 – realizada paralelamente à Conferência Ambiental das Nações Unidas no Rio de Janeiro – foi tratada como assunto de extrema importância. Junto ao Chanceler, estavam o Governador do Estado de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho, e o novo presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Claudio Sonder, dando as boas-vindas no estande alemão.
No 1º semestre de 1992, o então Chanceler alemão Helmut Schmidt visitou o Brasil pela terceira vez e palestrou aos associados e convidados da Câmara no dia 14 de abril. Na ocasião, Schmidt pediu mais atenção ao problema da explosão demográfica como condição para a superação da problemática ambiental, e, em outro encontro com empresários da instituição, colheu informações sobre a situação econômica, política e social do Brasil e sobre as atividades das empresas de origem alemã instaladas no País.
O programa-piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG7, lançado em 1992, foi um marco na cooperação internacional com o Governo brasileiro na área de Proteção e o uso sustentável da Floresta Amazônica, com financiamento a fundo perdido a projetos que somavam um montante superior a 300 milhões de euros. A cooperação financeira alemã (KfW) esteve comprometida ao longo destas décadas com o Brasil e manteve o compromisso sobre proteção do clima e conservação da biodiversidade, resultando em novas doações para iniciativas prioritárias, como a Regularização Ambiental e o Fundo Amazônia.
O presidente da DIHT (Associação Alemã da Indústria e do Comércio), Hans-Peter Sithl, veio ao Brasil, no dia 4 de novembro de 1991, para a inauguração da nova sede da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha em São Paulo.
No dia 27 de outubro de 1991, o então Primeiro-Ministro alemão, Helmut Kohl, foi recebido na Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, em razão de uma visita oficial ao País. Kohl viera ao Brasil a fim de se informar sobre a situação econômica do mercado brasileiro e os desafios referentes às relações entre os dois países.
Em um encontro com empresários durante sua estadia na capital paulista, o Primeiro-Ministro se mostrou bastante confiante com os planos de abertura da economia brasileira, ouviu com interesse o relato sobre as atividades da Câmara e concordou em se empenhar para concluir acordos de garantia de investimentos e de ampliação de prazos para financiamentos à exportação. Além disso, visitou o estande da entidade na exposição internacional de tecnologia ambiental ECO Brasil 92.
Os 75 anos da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo caíram no mês de novembro de 1991. Embora se vivesse um momento alto das atividades nessa época, a data coincidiu com a instalação da nova sede e da mudança da gerência geral, impedindo que fosse organizada uma festa.
Dessa forma, a comemoração foi adiada para outubro de 1992.
Com o tempo, as reuniões da Comissão Mista e os Encontros Empresariais consolidaram-se como instituição permanente realizada em conjunto. A Câmara de São Paulo, representando o Conselho Integrado e em nome da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação da Indústria Alemã (BDI), preparou o programa e conduziu os trabalhos do encontro. Os diversos eventos coordenados realizaram-se de 28 a 30 de agosto de 1991.
Após um longo período de espera, a Câmara e seus colaboradores puderam, enfim, realizar a tão esperada mudança para a nova sede no final de 1990. Entretanto, somente no dia 1 de janeiro de 1991 é que o novo espaço foi aberto ao público.
O local continua sendo a sede da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo até hoje.
Com a crescente demanda de serviços oferecido pela Câmara Brasil-Alemanha, a ampliação de sua sede tornava-se mais uma vez necessária. Considerando espaço apropriado para as reuniões e eventos e a proximidade com o Clube Transatlântico para a realização desses encontros, estudou-se a possibilidade de construir o Centro Empresarial Transatlântico – um conjunto onde seriam combinadas as funções de escritório e centro de reuniões.
Por meio do DIHT, o Ministério Alemão da Economia prestou uma ajuda financeira essencial e 82 empresas associadas colaboraram financeiramente com a construção.
Dessa forma, a Câmara adquiria uma área própria de 1.000 m² destinados à montagem de sua sede no prédio do Centro Empresarial Transatlântico, localizado na Rua Verbo Divino 1488, próximo à Marginal Pinheiros.
A dedicação da PRIME, instituição especializada na investigação de comunicação, começou em 1987 na cidade de Mainz, na Alemanha. O compromisso individualizado com o cliente, oferecendo expertise e soluções inteligentes combinadas com alta tecnologia, faziam parte das prioridades de seu fundador, Dr. Rainer Mathes.
O II Encontro Econômico Brasil-Alemanha foi realizado em 1986, em Stuttgart. Na foto, a mesa de debates com Hermann J. Abs, Rudolf Eberle (Ministro da Economia do Estado de Baden-Württemberg), Finn B. Larssen (Varig), Karlos Rischbieter (Caixa Econômica Federal), Gerhard Kienbaum, Wolfgang Sauer, Werner Jessen e Ernst Günther Lipkau.
Quando Rolf Löchner (presidente da Bayer do Brasil S.A.) assumiu a liderança da Câmara Brasil-Alemanha, em 1986, a economia brasileira estava em compasso de espera. As crescentes exportações representavam um certo contrapeso à recessão no mercado interno provocada pela inflação e pela queda do poder aquisitivo.
No início de 1983, o Brasil ainda enfrentava uma grave crise econômica resultante dos problemas econômicos e da insolvência que vinha se configurado em relação aos bancos credores no exterior. Nessa época, assumia a direção da Câmara o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Werner Lechner. Dada a conjuntura, Lechner intensificou o debate e o intercâmbio de ideias no âmbito da diretoria e do conselho sobre a situação nos diversos setores.
Em 1983, em cooperação com a filial do Deutsche Bank AG, iniciou-se a formação dual de técnicos na área Bancária. O curso era ministrado em português e estruturado conforme o modelo alemão. A conclusão do exame, feito na Câmara, contava com um certificado também reconhecido na Alemanha.
Um amplo programa de apoio à profissionalização foi implementado em 1983 por empresas associadas à Câmara junto a Fundação Alfried Krupp von Bohlen und Halbach, a Sociedade Duisberg e a Fundação Alexander von Humboldt. Dessa união, nasceu a FUBAE – Fundação Brasil-Alemanha de Estudos. Até meados de 1992, a Fundação intermediou a concessão de cerca de 450 bolsas de estudo para o aperfeiçoamento profissional de jovens executivos e especialistas na Alemanha e no Brasil.
Na Alemanha, as Câmaras de Comércio e Indústria desempenhavam um papel-chave na formação e no aperfeiçoamento profissional. Dessa forma, a Câmara de São Paulo pôde se beneficiar dos conhecimentos e da experiência do país, quando diversos projetos começaram a ser executados em conjunto com órgãos brasileiros e alemães.
Em agosto de 1982, a escola técnica modelar da firma Krupp Metalúrgica Campo Limpo Ltda. foi entregue ao SENAI, ganhando novos equipamentos monitorados por meio de comando numérico. Participavam dos cursos – com duração de dois anos e meio – operários enviados por indústrias interessadas da região. Até o fim de 1991, mais de cinco mil mestres, que prestaram exames na presença de representantes da Câmara, receberam seus diplomas.
Com isso, a Câmara estimulava o intercâmbio de experiências e prestava esclarecimentos sobre as possibilidades de desenvolvimento e apoio por parte da Alemanha.
Apesar da crise econômica que o País enfrentava, a Alemanha continuava interessada no mercado brasileiro. Em visita oficial ao Brasil, o presidente alemão da época, Karl Carstens, foi recebido no dia 7 de abril de 1982 pela Câmara Brasil-Alemanha, em um evento organizado pelo Conselho Integrado das Câmaras, o qual contou com mais de 200 convidados. Na ocasião, a diretoria da Câmara também deu uma entrevista coletiva para 20 jornalistas que estavam acompanhando o presidente, a fim de ratificar a imagem do Brasil na mídia alemã.
Há algum tempo, a Câmara Brasil-Alemanha vinha se dedicando à constante ampliação de suas atividades no âmbito da Formação Profissional. A partir de 1982, a entidade começou a colaborar com o curso de dois anos para a formação de administradores de comércio industrial, realizado em parceria com a diretoria de cursos comerciais do Colégio Humboldt e do Consulado Geral da Alemanha, baseado no sistema dual alemão. Os exames finais, reconhecidos pela Associação Alemã da Indústria e do Comércio (DIHT), eram aplicados por uma banca examinadora da própria Câmara.
Resultado de uma longa discussão sobre uma cooperação entre as três principais Câmaras alemãs instaladas no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre), foi criado o Conselho Integrado das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.
A nova entidade coordenaria as atividades de interesse das três instituições-irmãs, evitando as diferenças regionais e estruturais e as idiossincrasias na condução do trabalho. Por unanimidade, Wolfgang Sauer (presidente da AHK São Paulo de 1974 a 1977) foi eleito presidente.
Durante a gestão do então presidente da Câmara, Helmut Vervuert, criou-se em 18 de junho de 1980 a Câmara Júnior junto à entidade de São Paulo. O cargo de presidente da nova organização foi ocupado por Klaus-Wilhelm Lege, que já trazia experiências com as Câmaras Júnior em Johannesburgo e Hamburgo.
A organização possuía estatutos próprios, visando a integração e o intercâmbio de ideias entres seus membros (com limite de 40 anos de idade), o aperfeiçoamento profissional e a aproximação ao trabalho da Câmara Brasil-Alemanha.
Neste ano, a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo elegia um novo presidente: Hans Georg von Heydebreck. Também presidente da Ferrostaal do Brasil S. A., a direção da entidade ficou pela primeira vez a cargo de um empresário do setor de Máquinas e Equipamentos, um importante segmento para investimentos da época.
Em 1979, foi criado o Departamento de Relações Públicas da Câmara Brasil-Alemanha, com o objetivo de divulgar informações junto aos órgãos de imprensa alemães e brasileiros e manter contatos regulares com a imprensa.
A entidade também disponibilizava materiais sobre novidades nas áreas de Tecnologia, Mercado e Economia relativos à Alemanha e, a partir de 1980, começou a distribuir a publicação bimestral Parceiro Econômico.
Foto: Chanceler Helmut Schmidt diante da Câmara Alemã com representantes da FIESP
Com o crescente interesse do empresariado e das instituições políticas e estatais da Alemanha pelo Brasil, aumentava consideravelmente o número de visitantes que a Câmara Brasil-Alemanha recebia. Entre eles, destaca-se a presença do Chanceler da época, Helmut Schmidt.
O dia 4 de setembro de 1978 marcou a história da entidade: sua sede, localizada no Conjunto Nacional na Avenida Paulista, foi completamente destruída durante um incêndio. Junto ao escritório, fichários, documentos e arquivos da Câmara Brasil-Alemanha viraram cinzas.
A partir desse acontecimento, a entidade conseguiu instalações provisórias no mesmo conjunto, até alguns anos depois, quando adquiriu um escritório representativo na Rua Padre João Manoel com a ajuda do DIHT e de alguns de seus associados.
Seguindo a tendência de suas Câmaras-irmãs do Rio de Janeiro e de Porto Alegre, a Câmara de São Paulo passava a adotar oficialmente o nome “Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo”. A nova denominação também levava em conta a atuação das indústrias alemãs no Brasil, que vinham apresentando um crescimento nos últimos quinze anos.
Sob a nova liderança de Helmut Vervuert, também diretor-presidente da Siemens S.A. na época, a Câmara retomava algumas atividades anteriormente adiadas, como Formação Profissional e Relações Públicas, promoção de feiras para ativar o Comércio Exterior e funções do Departamento Econômico.
O período também marcava uma relação mais estreita com a DIHT – Associação Alemã da Indústria e do Comércio, que ajudou a entidade a encontrar um novo gerente para São Paulo – Julius Zimmermann, que havia ocupado o cargo até então, encontrava-se em vias de se aposentar. A Câmara Brasil-Alemanha recebia, em 1979, seu sucessor Peter F. M. Giernoth, proveniente da Câmara Alemã de Comércio de Nova York.
Após cinco anos gerindo a Câmara Brasil-Alemanha, Ernst Günther Lipkau passou o cargo para Wolfgang Sauer, na época também presidente da Volkswagen do Brasil S.A. O recém-eleito presidente sugeriu então, como primeiro ato no cargo, que Lipkau fosse nomeado presidente de honra da entidade. A proposta foi unanimemente aceita pela Assembleia Geral.
Em razão do crescimento vigoroso das indústrias alemãs no Brasil, crescia o interesse do empresariado e das instituições políticas e estatais da Alemanha. Em meados da década de 1970, a Câmara recebia cada vez mais visitantes alemães, partindo da chegada em março de 1974 do Ministro Hans Friderichs. A entidade também recebeu, entre outras autoridades, o Ministro Hans-Dietrich Genscher (1975) e o Primeiro-Ministro Helmut Schmidt (1979).
Em pleno apogeu, a economia brasileira, especialmente a indústria nacional e o comércio, funcionava a todo vapor. Além disso, o País era respeitado no cenário internacional. Para a Câmara, era tempo de ser otimista.
É nesse contexto que, no início de 1974, o general Ernesto Geisel se tornava Presidente da República. Até então, Geisel havia dirigido a estatal Petrobras
O dia 29 de maio de 1973 foi duplamente importante para a Câmara Brasil-Alemanha. Além de celebrar os cinquenta anos da entidade, também marcava os 25 anos de sua reabertura após a Segunda Guerra Mundial. A cerimônia festiva aconteceu no Club Transatlântico, e contou com a presença de mais de 400 sócios, amigos e convidados.
Uma delegação brasileira de exportadores, chefiada pelo então Ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, desembarcou em abril de 1973 em Düsseldorf. A visita tinha como intuito iniciar a fase de conversações que culminaria da criação da comissão mista. Com o tempo, os encontros empresariais passaram a ser realizados regularmente antes das reuniões da comissão mista e ganhar certa importância. Desde então, a preparação desses encontros foi coordenada pelo Conselho Integrado das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, com participação significativa da Câmara de São Paulo.
Uma delegação brasileira de exportadores, chefiada pelo então Ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, desembarcou em abril de 1973 em Düsseldorf. A visita tinha como intuito iniciar a fase de conversações que culminaria da criação da comissão mista. Com o tempo, os encontros empresariais passaram a ser realizados regularmente antes das reuniões da comissão mista e ganhar certa importância. Desde então, a preparação desses encontros foi coordenada pelo Conselho Integrado das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, com participação significativa da Câmara de São Paulo.
A partir de 1971, as relações comerciais entre o Brasil e a Alemanha ganhavam um novo tom. Várias novas firmas vieram a ser criadas, e as participações das empresas já instaladas no País foram ampliadas. A Câmara Brasil-Alemanha, nesse sentido, recebia e assessorava um número cada vez maior de grupos de visitantes dos mais diversos setores da economia, de federações e associações, a fim de informá-los sobre as possibilidades de investimento no Brasil.
Da década de 1960 para 1970, o volume de comércio do Brasil com a Alemanha havia dobrado. Nesse contexto, o País foi escolhido para realizar a maior exposição industrial alemã, que aconteceu do dia 24 de março a 4 de abril no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. A execução desse grande evento ficou a cargo do Comitê de Feiras da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo.
A exposição marcou história na capital paulista, registrando números impressionantes: 46 mil metros quadrados de área de exposição, 574 expositores, 1.300 visitantes da Alemanha e um total de 332.000 visitantes.
A Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo conquistou o status oficial de câmara de comércio alemã no exterior, fortalecendo cada vez mais sua ligação com a Associação Alemã da Indústria e do Comércio (DIHT, na sigla em alemão).
Em 1970, tendo a necessidade de contratar um novo gerente para entidade, e que satisfizesse os dois lados – AHK São Paulo buscava um profissional brasileiro, enquanto a DIHT preferia um alemão – encontrou-se a solução perfeita: Julius Zimmermann, que já havia trabalhado como gerente na AHK do Rio de Janeiro, era nascido em Blumenau e filho de pai alemão.
Com os dois lados satisfeitos, a consequência do bom relacionamento com a matriz alemã foi a possibilidade de adquirir novas instalações próprias e mais modernas na Avenida Paulista.
Com o volume de comércio entre Brasil e Alemanha em constante crescimento, foi organizada, com grande sucesso, a maior exposição industrial alemã no exterior. O evento, que aconteceu no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, contou com 574 expositores e 13000 visitantes da Alemanha, e sua organização foi coordenada pela Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo
Dentre as personalidades presentes, a entidade recebeu o Ministro dos Transportes, Correios e Comunicações da Alemanha, Georg Leber. Leber também participou, no dia seguinte, de um almoço com empresários brasileiros e alemães, no Club Transatlântico.
Em junho de 1965, uma delegação chefiada pelo embaixador extraordinário Dietrich Freiherr von Mirbach chega ao Rio de Janeiro, a fim de fechar com o País um acordo sobre fomentos e garantia aos investimentos. A discussão, no entanto, não obteve resultados. Acredita-se que isso se deu, principalmente, a tendências nacionalistas da época que claramente priorizavam as empresas nacionais.
Em 1965, foi firmado o primeiro contrato entre o banco alemão de desenvolvimento KfW e o BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento. Na época, o foco era incentivar as pequenas e médias indústrias. De lá até o momento atual foram projetos na área de Infraestrutura, Energias Renováveis e o mais recente na área de Mobilidade Urbana, assinado em 2015.
No dia 11 de maio, o Brasil recebia o presidente alemão da época, Heinrich Lübke, em visita oficial ao País. Era o primeiro chefe de estado estrangeiro a entrar no Brasil após a eclosão do Regime Militar.
A Câmara, juntamente ao consulado geral e às associações empresariais, organizou uma recepção a Lübke e sua mulher no Jockey Clube, em São Paulo. Durante a visita, o presidente alemão aproveitou para se encontrar com a colônia alemã, visitar as montadoras Volkswagen e Mercedes-Benz e conhecer empreendimentos agrícolas no interior do Estado.
No dia 31 de março é desencadeada uma revolução contra o então Presidente do Brasil, João Goulart. Na época, o País enfrentava uma agitação política de grupos esquerdistas, o que motivava greves e revoltas populares com o intuito de pressionar o Governo. Atendendo às exigências desses movimentos, Goulart decretou uma reforma agrária, expropriou as refinarias particulares de petróleo e tolerou o motim dos fuzileiros navais.
No dia 28 de agosto, foi inaugura na Rua Augusta a “Casa Goethe”, precursora do Goethe-Institut, em função do aniversário do famoso escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe. Desde a sua fundação, a organização se integrou na vida cultural da cidade, transmitindo a atualidade da cultura alemã, colocando o público paulistano em contato com o teatro alemão contemporâneo, as novas tendências na dança, o cinema, os novos movimentos nas artes visuais, além de promover encontros com renomados criadores das áreas Cultural e Artística, escritores e pensadores do mundo acadêmico.
Foto: o ex-presidente Juscelino Kubitschek em visita à Câmara. Além do presidente da AHK São Paulo, João Batista Leopoldo Figueiredo, estavam o vice-presidente Hans Schnitlein, Friedrich-Wilhelm Schultz-Wenk, Francisco Florence e Ernst Günther Lipkau.
No dia 31 de maio de 1963, Juscelino Kubitschek visitava a Câmara para falar sobre o futuro da indústria automobilística e a manutenção de interesse das matrizes alemãs no Brasil. Na época, o político já havia terminado seu mandato presidencial. Para a ocasião, o então presidente da AHK São Paulo, João Batista Leopoldo Figueiredo, convidou diretores de outras câmaras europeias.
No início de 1961, a Câmara se envolveu em várias atividades que tinham como objetivo esclarecer sobre comércio exterior e investimentos. Em março, os diretores da entidade em São Paulo, Hans Schnitzlein, Erik Petersen e Ernst Günther Lipkau, foram convocados a participar de uma comissão parlamentar que visava preparar a legislação sobre a remessa de lucros. Os parlamentares presentes se interessaram pelos argumentos favoráveis à liberalização das remessas e aprovaram a experiência da República Federal da Alemanha com o capital estrangeiro.
Durante uma assembleia geral no dia 26 de outubro de 1960, foi decidida a ampliação do nome da entidade para “Câmara Teuto-Brasileira de Comércio e Indústria de São Paulo”. Na mesma época, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo reconhecia a Câmara como uma “sociedade de utilidade pública” sem fins lucrativos.
O Brasil, buscando ampliar o comércio com os países socialistas do Leste Europeu, estendeu o tratado de intercâmbio bilateral entre o Banco do Brasil e o Deutsche Notenbank da RDA (República Democrática Alemã). Em visita à Berlim Oriental, o ministro João Dantas motivou, no dia 15 de dezembro de 1959, a adição de um protocolo entre o acordo entre Notenbank e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), visando possibilitar o financiamento de bens de capital para o Brasil, o que contribuiu com a aquisição de guindastes para os portos brasileiros.
Em 1957, a Câmara participou do processo de implementação de uma reforma aduaneira feita pelo Ministério da Fazenda, cujo objetivo era considerar as taxas alfandegárias pelo valor da mercadoria e não pelo seu peso (ad valorem).
A entidade colocou-se à disposição dos técnicos do Ministério para propor sugestões e trocar opiniões sobre questões jurídicas e fiscais, sobre problemas de avaliação patrimonial, elaborar análises sobre a realidade brasileira, oferecer consultorias etc. Tudo isso também acabou contribuindo para a ampliação de seus associados.
Após 17 anos de interrupção, o 1º avião da Lufthansa aterrissou em serviço regular em São Paulo. O Lockheed Super G Constellation partiu de Hamburgo, passando por Düsseldorf, Frankfurt, Dakar, Recife e Rio de Janeiro, até chegar ao aeroporto de Congonhas.
Para dar as boas-vindas aos ministros alemães Christoph Seebohm (Transportes) e Siegfried Balcke (Correios e Telecomunicações), que estavam a bordo, estavam presentes a diretoria da Câmara Brasil-Alemanha e outros alemães.
A fim de flexibilizar o rígido sistema de convênio bilateral entre Brasil e Alemanha, foi assinado, no dia 1º de julho de 1955, um acordo multilateral de comércio e pagamentos entre os dois países. O sistema era baseado em dólares-convênio com conversibilidade restrita.
Logo após sua confirmação, outros países europeus como Inglaterra, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, França, Áustria e Itália também aderiram ao acordo, constituindo o “Clube de Haia”.
O primeiro investimento alemão de peso foi a fábrica de tubos de aço da Companhia Siderúrgica Mannesmann em Barreiros, próxima a Belo Horizonte. Nas fotos: (esq.) a unidade de produção de tubos instalada; (dir.) a matéria-prima provinha da Cia. Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda.
Em razão dos 400 anos de São Paulo, a cidade recebeu, em 1954, um novo Centro de Exposições do Parque Ibirapuera, onde aconteceu um mostra industrial envolvendo vários países.
Com a participação da República Federal da Alemanha, coube à Câmara coordenar 265 empresas alemãs, que expuseram em uma área coberta de 3 mil metros quadrados, além de uma área livre com pavilhão provisório para máquinas. O evento recebeu um grande número de visitantes, dentre eles o Secretário de Estado do Ministério das Relações Exterior da época, Walter Hallstein, em visita oficial ao País e recepcionado pela Câmara.
(esq./dir.): Oswaldo Aranha, Ministro da Economia do Brasil, e Ludwig Erhard, Ministro da Economia da República Federal da Alemanha.
Em uma visita à cidade de São Paulo, o Ministro da Economia da República Federal da Alemanha, Ludwig Erhard, encontrou o Ministro da Economia brasileiro, Oswaldo Aranha, para discutir a liberalização do comércio exterior do Brasil. A reunião, realizada na Câmara Brasil-Alemanha, aconteceu em abril de 1954.
Uma nova delegação alemã, liderada pelo diplomata Vollrath Freiherr von Matlzan, chegava, em agosto de 1953, em São Paulo, a fim de retomar as negociações com o governo brasileiro sobre a entrada de investimentos alemães no País. A ocasião contou com a participação do interlocutor pelo lado brasileiro João Alberto Lins de Barros, na época Secretário de Estado no Ministério das Relações Exteriores, e representantes das Câmaras de Comércio Teuto-Brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro e de associações empresariais.
Consequentemente, no dia 3 de setembro do mesmo ano, foi assinada uma declaração de governo conjunta.
Em 1953, o Instituto Martius-Staden (na época Instituto Hans-Staden) publicou a primeira versão do seu anuário (Staden-Jahrbuch). Seu primeiro editor, o Prof. Dr. Egon Schaden, professor de Antropologia da USP, escreveu na introdução que o objetivo seria publicar um anuário sobre estudos brasileiros, contendo artigos de renomados especialistas nas diversas áreas da vida cultural e científica.
O anuário continua sendo publicado regularmente, tendo sido modificado ao longo das décadas para adaptar-se aos interesses dos seus leitores.
No início de 1951, foi reaberta a embaixada alemã no Rio de Janeiro pelo primeiro embaixador do pós-guerra, Fritz Oellers, revitalizando o diálogo entre os dois países.
No mesmo período, Oellers também visitou a capital paulista, onde se reuniu com um grupo de empresários alemão-brasileiros por intermédio da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo.
Correspondendo a 12% do total de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, a Alemanha era o segundo país que mais investia na indústria brasileira, ficando atrás somente dos Estados Unidos. As empresas de capital alemão se tornavam, por esta razão, o motor da industrialização da época e atuavam, principalmente, nos setores automotivo, químico, farmacêutico, eletroeletrônico, metalúrgico e de engenharia mecânica.
Graças ao grande fluxo de investimentos no País na década de 1950, importantes empresas alemãs ampliavam sua atuação ou começavam a se inserir no mercado paulistano. Entre elas, estavam Volkswagen do Brasil S.A., Daimler-Benz AG, Robert Bosch do Brasil Ltda., BASF, Bayer, Hoechst, Siemens e AEG.
A fim de reanimar o fluxo comercial, foi adotado um procedimento pelos dois países para volumes de mercadoria constantes, chamado de “sistema Treue”, por causa de seu autor Hans Treue (diretor do Dresdner Bank). Para boa parte dos que atuavam no mercado, tratava-se de um processo complicado e duro, sob as seguintes condições:
a) O Brasil só concederia licenças de importação até o limite de 80% do total de suas exportações para a Alemanha. O superávit seria utilizado para reduzir o saldo devedor;
b) Para enfrentar os preços brasileiros superiores aos do mercado mundial, o importador alemão poderia adquirir o “dólar brasileiro”, utilizado como unidade contábil com base no acordo bilateral com o câmbio abaixo da paridade (US$ 1 = DM 4,20).
Ministro Carl Spiecker
Em 16 de agosto, um encontro intermediado pelas Câmaras de São Paulo e do Rio de Janeiro juntou um grupo de empresários alemão-brasileiros com o Ministro Carl Spiecker do Estado da Renânia do Norte-Vestfália. O objetivo da iniciativa era fornecer informações sobre as possibilidades comerciais do Brasil e despertar o interesse comercial entre os dois países.
No centro, o chefe da delegação, Barão von Maltzan; à sua direita, Felix Prentzel, que chefiou nos anos seguintes as delegações alemãs, recebido por membros da Câmara Alemã do Rio de Janeiro.
A convite do governo brasileiro, no dia 23 de abril desembarcava a primeira missão comercial alemã no Aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro, após doze anos de interrupção. A delegação, chefiada pelo diplomata Vollrath Freiherr von Maltzan, passou também pelas cidades de São Paulo e Porto Alegre.
Desde 1932, a Câmara Brasil-Alemanha funcionava dentro das instalações da firma Bremensis, na Rua Álvares Penteado. A partir de janeiro 1950, a instituição ganhava um novo endereço na Rua Senador Feijó.
Conforme aumentava a demanda de atividades da Câmara, surgia a necessidades de pontos de apoio em outras regiões centrais para o comércio entre os dois países. A partir daí, no início de 1949, foram fundados os escritórios em Blumenau e Curitiba que, mais tarde, se tornariam filiais da instituição de São Paulo.
Legenda da foto: (esq./dir.): Max Schädlich, Fernando Lee, Rudolf Petersen (prefeito de Hamburgo), João Batista Leopoldo Figueiredo.
A fim de aproximar as relações comerciais entre o Brasil e a Alemanha, o prefeito de Hamburgo na época, Rudolf Petersen, foi uma das primeiras autoridades alemãs da época a visitar a Câmara após o término da II Guerra Mundial.
No dia 27 de agosto, acontecia a assembleia para a reabertura da Câmara Teuto-Brasileira em São Paulo, no qual participavam cerca de 300 participantes, entre eles os Cônsules-Gerais dos EUA, da Grã-Bretanha e da França como forma de “concordância dos aliados com a fundação”.
São Paulo era a segunda cidade no exterior depois de Nova Iorque – onde se fundava uma câmara alemã de comércio exterior depois da 2ª Guerra Mundial.
A comemoração desta importante data, marcou o último grande encontro dos sócios no Clube Germânia antes do fechamento da Câmara em agosto de 1942, quando o Brasil entrou em guerra.
Em setembro deste mesmo ano, houve a eclosão da Segunda Guerra Mundial impactando imediatamente o comércio alemão-brasileiro. Os bloqueios e as atitudes discriminatórias contra produtos alemães tiveram consequências muito mais sérias do que entre 1914 e 1918 (período no qual ocorreu a Primeira Guerra Mundial), e fez com que os sócios da Câmara se unissem e tentassem reagir de forma coordenada.
Foto dos membros da diretoria da época (esq./dir.): Herbert Schmidt, Carl Fürst, um representante do Governo do Estado de São Paulo, Fritz Berg, Hans Buckup (presidente), H. Prüfer (embaixador alemão), Friedrich Jepsen, E. Cramer, Kurt Feyerabend.
O Instituto Martius-Staden é uma entidade de utilidade pública sem fins lucrativos mantida pela Fundação Visconde de Porto Seguro. Suas atividades destinam-se a fomentar o intercâmbio cultural entre o Brasil e países de língua alemã, como a Alemanha, Áustria e a Suíça.
Fundado em 1938, na época Sociedade Hans Staden, foi fruto do amadurecimento das atividades de professores alemães residentes em São Paulo que desejavam preservar as histórias e vivências relacionadas à imigração. Com a mudança de seus estatutos, tornou-se uma associação cultural, possibilitando que pessoas físicas se associassem a ela.
O Relatório Anual da Câmara de 1936 documentou os últimos anos de uma brilhante atuação da economia alemã no Brasil antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Na publicação, foram registrados relatos da bem-sucedida 1ª Exposição Alemã do Automóvel e do Rádio em São Paulo, na qual se destacaram os modelos da Auto Union, da Adler e da Daimler-Benz, assim como as motocicletas BMW e diversos aparelhos de rádio. Além disso, o momento foi marcado por visitas de empresários e de autoridades econômicas da Alemanha, bem como de vários navios-escola da Marinha que prestigiaram o evento.
Em uma Assembleia Geral Extraordinária organizada no dia 25 de junho de 1932, a União de Firmas Comerciais Teuto-Brasileiras de São Paulo decide mudar seu nome para Câmara de Comércio Teuto-Brasileira.
Na ocasião, a nova Câmara deixava de ser uma “agremiação local” vinculada à entidade central do Rio de Janeiro e passava a ser reconhecida pela Alemanha como câmara de comércio alemã no exterior. A sede foi transferida para as instalações da firma Bremensis, na Rua Álvares Penteado.
Fundada ainda na década de 1920, em Hamburgo, a Agência das Câmaras Alemãs de Comércio em Países Latino-Americanos (Geschäftsstelle der detuschen Handelskammern in den lateinamerikanischen Ländern-Gelateino) tinha o intuito de servir como porta-voz comum para as Câmaras de São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Valparaíso/Santiago e Montevidéu (todas instituições fundadas em 1916). A Agência também recebia apoio da Associação da Economia Privada para a América Latina, Espanha e Portugal.
A entidade funcionava como um ponto de apoio para as relações comerciais, identificação de casos de avaria, arbitragem de desavenças e transmissão de informações atualizadas sobre leis e decretos financeiros, cambiais e fiscais. Além disso, beneficiou as relações teuto-brasileiras de forma duradora.
Dois anos antes (1920), o comércio com a Alemanha ainda era modesto, mesmo com um reinício bastante promissor. Nessa época, as importações brasileiras registravam recordes, muito embora a participação alemã fosse de apenas 4,5%. Como compradora de matérias-primas brasileiras, a Alemanha representava 5,8% das exportações totais.
Com o fim da 1º Guerra Mundial, a mediação da União junto ao governo brasileiro foi de grande valia para o reestabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, resultando na assinatura de um acordo comercial entre as nações em 1922.
Apenas em 1921 foi reaberta uma representação diplomática alemã no Rio de Janeiro. Até o então, a União intermediava as relações diplomáticas e tratava dos problemas que surgiam entre os dois países diretamente com os órgãos brasileiros.
Em 1919, a União das Firmas Comerciais Teuto-Brasileiras em São Paulo foi reestabelecida. Ernesto Diederichsen reassumiu a presidência, ao lado de Alfried Weiszflog (Cia. Melhoramentos) como tesoureiro e Max Schädlich (Schädlich, Obert & Cia.) como secretário.
Já no ano seguinte, a União contava com cento e oitenta membros.
Nesta data, o Diário Oficial da União informava o registro da Câmara Brasil-Alemanha (União das Firmas Comerciais Teuto-Brasileiras em São Paulo).
Até o final de 1916, cento e quinze empresas e membros individuais já haviam se associado. Para ser um associado, partia-se do seguinte princípio: “Toda e qualquer firma cujos proprietários sejam alemães, austríacos ou húngaros, ou brasileiros descendentes destes, pode se associar à União”. Entretanto, ainda não existia uma definição exata do que era uma “firma alemã”.
Em outubro do mesmo ano, o Brasil entrou na 1ª Guerra Mundial e a Câmara teve de encerrar suas atividades.
Ernesto Diederichsen (em pé), um dos fundadores e primeiro presidente da Câmara de São Paulo (1916-1923). Como Otto Übele (à esquerda) e Heinrich Diederichsen, diretores e sócios da empresa Theodor Wille, fundada no Brasil.
Nesta data, vinte e sete firmas reuniram-se no salão de conferências com revestimento em madeira da Sociedade Germânia para a sessão de fundação da “União de Firmas Comerciais Teuto-Brasileiras em São Paulo”. Os sócios fundadores mais importantes foram as fimas Companhia Theodor Wille, Herm. Stoltz S.A., Irmãos Weiszflog, Bromberg & Cia., assim como as duas grandes cervejarias alemãs, Brahma e Antarctica.
Embarque da família real portuguesa no cais de Belém, em 29 de novembro de 1807.
Oficiais e empresários alemães também atracaram no Brasil com a Corte Real Portuguesa. Estes participaram do início de uma nova época no desenvolvimento do País. Entre os imigrantes, estavam Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen e Wilhelm Ludwig von Eschwege, que fundaram indústrias siderúrgicas e construíram o primeiro alto-forno nas cidades de Sorocaba e Congonhas do Campo.
Chega à nova capital pernambucana, Recife, Johann Moritz Graf von Nassau-Siegen-Dillenburg. Acompanhando-o chegam também muitos peritos, cientistas e artistas de origem alemã que não deixaram o País desde então e contribuem na colonização, construção e desenvolvimento do Brasil.
Alemães participam da tomada de posse do Brasil por Portugal. Um dos responsáveis mais importantes pela descoberta do País foi o astrônomo, navegador e médico Johann Emmerich, conhecido como João de Emenelaus, que acompanhou os 35 membros dos “Deutschen Artilleristen” nas embarcações comandadas por Pedro Alvares Cabral.