No Times Higher Education World University Ranking deste ano, a Universidade Ludwig-Maximilians (LMU, na sigla em alemão) ficou classificada no 29º lugar entre 800 faculdades pesquisadas, sendo a universidade alemã melhor colocada. A Universidade Técnica de Munique (TUM, na sigla em alemão) é a quarta melhor universidade da Alemanha, segundo o ranking, conquistando o 53º lugar mundial.
Em comparação ao estudo do ano passado, a LMU melhorou subindo 26 posições e a TUM 53 lugares. Ambas convencem especialmente pelo forte desempenho em ensino, pesquisa e pelo financiamento de terceiros da indústria. Nessas categorias, cada uma delas pertence às melhores dez por cento em todo o mundo.
Universidades alemãs competitivas
Universidades alemãs obtêm um bom resultado no ranking, sendo que dez por cento das 200 melhores universidades do mundo estão localizadas na Alemanha. Comparado ao ano passado, o número de universidades alemãs entre as 200 melhores aumentou para oito. Universidades de outros países europeus, como a Grã-Bretanha, Suíça ou a Holanda também melhoraram suas colocações no ranking deste ano.
Parte disso se deve a mudanças na base de dados do ranking. Mas também a reformas nas faculdades como o Processo de Bolonha por toda a Europa e o programa de apoio à pesquisa como a Iniciativa de Excelência alemã são, de acordo com os autores do ranking, responsáveis pelo melhor desempenho das universidades europeias.
A queda na dominância das Universidades dos Estados Unidos
As três melhores universidades são o Instituto de Tecnologia da Califórnia, a Universidade de Oxford e a Universidade de Stanford, respectivamente. Seis das dez melhores universidades continuam a ser norte-americanas. No entanto, o domínio de universidades dos Estados Unidos diminuiu. No ranking das 200 melhores de 2015, estão 63 universidades norte-americanas. Em 2014, havia 74, e em 2013, 77.
Um total de 800 universidades têm sido estudadas em todo o mundo pelo Times Higher Education. Foram analisados a qualidade do ensino e de pesquisa, o número de citações em revistas profissionais e a internacionalidade das universidades, como também o financiamento de recursos por terceiros da indústria.
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