25 de novembro de 2025 Nenhuma imagem disponível na galeria.
Cerca de 51% dos líderes da área tributária observaram um impacto significativo da inteligência artificial na área jurídica da empresa onde atuam, segundo a pesquisa da KPMG “Dos dados à inteligência” (do original em inglês FromData toWisdom). De acordo com o relatório, 33% deles relataram um alto impacto e 18% vivenciaram mudanças transformadoras com relação ao uso desta tecnologia no trabalho. A pesquisa foi realizada este ano, com a participação de 1.390 executivos de oito setores.
“Equipes jurídicas internas estão nos estágios iniciais da adoção da IA. Embora tenham implementado a tecnologia para análise de contratos e dados eletrônicos, uma integração mais ampla é rara devido à natureza cautelosa do setor. Há desafios como compliance rigoroso e riscos complexos. E os departamentos jurídicos são pressionados para aumentar a eficiência e gerenciar demandas com recursos limitados”, explica o sócio-diretor líder de Legal Operationsda KPMG no Brasil, Guilherme Tocci.
Para uma adoção bem-sucedida da IA, o documento apresentou um roteiro destacando como os líderes da área jurídica das empresas podem projetar o futuro e redefinir o papel dos serviços na estratégia dos negócios.
O primeiro passo é a realização de uma avaliação com checagem dos processos jurídicos; priorização dos casos de alto impacto e estabelecimento de equipes multidisciplinares. Já o segundo é alinhar a estratégia de negócios; gerenciamento de riscos com a governança e garantia de transparência e compliance ético.
Por último, o terceiro passo consiste em estimular a uma cultura de inovação; investimento na qualidade dos dados e na alfabetização em IA; ser ágil.
