
Mulheres na gestão e na ciência foram destaque na 8ª edição de premiação da Bayer e da Abag, com histórias de inovação e sustentabilidade no campo
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Mulheres na gestão e na ciência foram destaque na 8ª edição de premiação da Bayer e da Abag, com histórias de inovação e sustentabilidade no campo
A inovação no campo nem sempre depende de tecnologia ou altos investimentos, mas de soluções práticas e criativas. Essa realidade ganha rosto e trajetória nas histórias das vencedoras da 8ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, uma iniciativa da Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). De diferentes regiões e perfis de negócio, as 10 premiadas representam a força de uma gestão que alia criatividade, eficiência e propósito. O anúncio das premiadas foi realizado durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio.
Segundo Daniela Barros, diretora de Comunicação da Divisão Agrícola da Bayer no Brasil, a premiação reflete informação levantada pelo Instituto Quiddity, na pesquisa “Produtoras Rurais e inovação no Campo”, de que mais de 80% dos entrevistados reconhecem que as mulheres se destacam por serem criativas, questionadoras e propositivas. “É essa força que o Prêmio Mulheres do Agro reconhece e amplifica, pois acreditamos que a atuação feminina vem contribuindo para que o agronegócio continue seu caminho de inovação e sustentabilidade.
Para Gislaine Balbinot, Diretora Executiva da Abag, “temos o orgulho de fazer parte de uma iniciativa que não apenas destaca, mas amplifica a voz e o impacto dessas produtoras rurais e pesquisadoras. Elas são a prova viva de que a evolução do agro se perpetua também pelo talento e dedicação delas, transformando o setor de dentro para fora.”
Em primeiro lugar na categoria Grande Propriedades Flávia Strenger foi selecionada por sua gestão na Fazenda Jaracatiá, em Querência do Norte (PR). Strenger se dedica à produção orgânica certificada de óleos essenciais, plantas aromáticas e bioinsumos derivados de resíduos, operando em um modelo verticalizado que abrange cultivo, processamento e venda direta para grandes indústrias. Além disso, a produtora implantou uma indústria de destilação na própria fazenda, desenvolveu maquinários próprios para culturas não convencionais, como plantas aromáticas e óleos essenciais, e adota práticas robustas de sustentabilidade, gestão e governança, como uso de energia limpa, preservação ambiental, desperdício zero e inclusão social.
A vencedora do Paraná também se destaca pelo investimento no capital humano e no desenvolvimento social. Por meio do Instituto Fazenda Jaracatiá, ela promove inclusão e transforma vidas ao oferecer oportunidades de emprego e capacitação. A iniciativa desenvolve talentos locais, treinando funcionários ou terceiros para crescerem e ocuparem cargos mais altos ou técnicos. Seu compromisso se estende à comunidade vizinha, atendendo a necessidades locais, além de construir um centro de convivência para idosos e crianças.
Já a vencedora da categoria “Ciência e Pesquisa”, Dalilla Carvalho é agrônoma e professora do Instituto Federal do Sul de Minas. Com doutorado em Fitopatologia pela ESALQ/USP e passagem pela Technische Universität München, na Alemanha, Dalilla se destaca por pesquisas voltadas ao manejo sustentável de doenças em plantas, com foco no uso de produtos naturais e biológicos. Sua atuação vai além do campo científico: coordena projetos que promovem inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, especialmente na cafeicultura e fruticultura do sul de Minas Gerais, aproximando a pesquisa das demandas reais da agricultura e da formação de novos profissionais.
Ela também estende seu impacto diretamente aos produtores, sendo responsável por projetos de extensão como o “Paisagens Sustentáveis”, que capacita mais de 1.500 cafeicultores da região em boas práticas agrícolas. Sua capacidade inovadora é ainda evidenciada por ser inventora de uma patente na área de engenharia agrícola, um fermentador com potencial para uso em processos agroindustriais sustentáveis, demonstrando como a pesquisa pode gerar soluções concretas e de alto impacto para o setor.
Veja todas as ganhadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2025:
1º lugar – Lucivanda Fernandes Siqueira, produtora de rosas em Ubajara, Ceará
2º lugar – Fabiane Kiyoko Shimokomaki, produtora de café em Monte Carmelo, Minas Gerais
3º lugar – Francisca Luciana Araújo Lisboa de Athayde, produtora de cacau, café e frutas em Igarapé-Açu, Pará
1º lugar – Naiara Kasmin de Oliveira, produtora de café e pecuarista em Varginha, Minas Gerais
2º lugar – Maria Helena da Silva Monteiro, produtora de café em Dourado, São Paulo
3º lugar – Rhaissa Martins Gustin, de gado e leite em Monte Alegre de Minas, Minas Gerais
1º lugar – Flávia Strenger Garcia Cid, produtora de plantas aromáticas e óleos essenciais em Querência do Norte, Paraná
2º lugar – Cláudia Carvalho Calmon de Sá, produtora de cacau em Salvador, Bahia
3º lugar – Juliana Basso, pecuarista de gado e leite, e produtora de café, milho, semente e soja Presidente Olegário, Minas Gerais
1º lugar – Dalilla Carvalho – Machado, Minas Gerais
Para saber mais sobre todas as vencedoras acesse o site oficial do Prêmio Mulheres do Agro.