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A professora do curso de Pedagogia do Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Débora da Silva Cardoso, é finalista da 15ª edição do Prêmio Rubens Murillo Marques, promovido pela Fundação Carlos Chagas (FCC). A docente foi indicada pela iniciativa “Território das Crianças: as múltiplas linguagens das infâncias”, um projeto de extensão que valoriza e potencializa diferentes formas de expressão infantil.
Criado para reconhecer experiências inovadoras de professores da graduação, o prêmio destaca ideias que contribuem para a formação de futuros docentes da educação básica. Para Débora, a indicação representa uma oportunidade de colocar em evidência as práticas que fortalecem o ensino universitário.
“Essa iniciativa oferece melhor visibilidade à docência de qualidade, estimula a inovação pedagógica e o compromisso social no Ensino Superior, e reforça a importância da formação inicial sólida”, afirmou a professora.
Inspirado pela pedagogia da escuta e pela abordagem de Reggio Emília, o “Território das Crianças” surgiu da necessidade de aproximar a universidade dos contextos reais da infância, reconhecendo as crianças como sujeitos criativos, culturais e produtores de saberes. O projeto envolve licenciandos do curso de Pedagogia da UPM em atividades práticas junto a creches públicas em parceria com educadores da rede municipal.
As ações do projeto promovem experiências de formação inicial e continuada, como oficinas, cursos e vivências, que estimulam os futuros professores a desenvolverem uma postura investigativa, reflexiva e sensível às múltiplas linguagens infantis.
“O projeto coloca a criança no centro do processo educativo, respeitando sua voz, seus saberes e suas formas de existir no mundo, valorizando as culturas das infâncias”, destacou a idealizadora.
Débora ainda explica que na prática, trabalhar com as múltiplas linguagens das infâncias significa reconhecer o corpo, o gesto, a imaginação, a oralidade, o movimento e o brincar como formas legítimas de pensamento e comunicação.
“Cada criança é criadora de culturas e possui modos singulares de se relacionar com o espaço, com os outros e com o conhecimento”, finalizou a docente.