No dia do Combate à Poluição Industrial, comemorado neste 14 de agosto, a Faber-Castell destaca algumas de suas ações ambientais, que visam, entre outros, a minimização de poluentes industriais e o aproveitamento integral dos recursos naturais.
De acordo com informações da empresa, seu controle da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) é rigoroso: o inventário de 2010 de GEE da fabricante revelou que a Faber-Castell capturou 8,10 vezes mais do que a quantidade de CO2 emitida em todas as operações controladas pela matriz brasileira. O relatório aponta, ainda, um aumento de 6,3% em relação ao resultado obtido em 2008, ano do primeiro inventário, quando a captação de gases nocivos ao meio ambiente chegou a 7,23 vezes a quantidade de gases emitidos. Com isso, o volume de gases capturados desde o ano de 2008 é suficiente para cobrir as operações da empresa pelos próximos 21 anos – se mantidas as emissões atuais. O material leva em consideração a norma ISO 14064-1 e segue as orientações do GHG – Greenhouse Gas Protocol Initiative.
No final 2012, a empresa ficou em primeiro lugar no Índice Corporativo de Energia Renovável (CREX, da sigla em inglês), ranking que aponta as companhias que mais utilizam fontes renováveis alternativas de energia consumida em 2011 na sua produção. Elaborado pela Bloomberg New Energy Finance (Bnef), o ranking brasileiro é inédito e tem como base um levantamento realizado com as 200 maiores empresas do País em valor de mercado. Foi considerado o consumo total de energia elétrica das companhias e o volume gerado por meio de fontes alternativas renováveis, que incluem pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), solar, eólica e biomassa, como cana-de-açúcar e madeira de reflorestamento.
Florestas sustentáveis
No Brasil, a Faber-Castell trabalha exclusivamente com madeira reflorestada: este projeto teve início nos anos 80, na cidade de Prata (MG), onde a empresa fomentou o plantio para a produção de EcoLápis. Os EcoLápis da companhia são feitos com 100% de madeira plantada e certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council), e todas as árvores usadas na produção são totalmente aproveitadas. Os resíduos viram adubo, a serragem que sobra depois do corte é utilizada para a geração de energia na própria fábrica e o excedente da madeira é comercializado para a produção de chapas de MDF, OSB, entre outros.
Há dois anos e meio, a empresa trabalha com o novo conceito de Floresta Orgânica, cujo processo elimina ao máximo o uso de produtos químicos. Este conceito de manejo, somado a benefícios genéticos e nutrição, gera um ganho de 30% a 35% na utilização da planta para a produção de madeira.
Fundada em 1761 na Alemanha, a Faber-Castell está presente desde 1930 no Brasil, onde três fábricas (São Carlos-SP, Prata-MG e Manaus-AM) e 9.600 hectares de floresta cultivada (também em Prata-MG) são as responsáveis pela produção de 1,9 bilhão de EcoLápis por ano.