Brasil-Alemanha em prol da Região Amazônica


A Região Amazônica é foco da cooperação Brasil-Alemanha, por meio do Programa ARPA (sigla em inglês), que significa “Áreas Protegidas da Amazônia”. A iniciativa é um programa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), gerenciado financeiramente pelo FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF) – por meio do Banco Mundial -, do governo da Alemanha – por meio do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW) – da Rede WWF – por meio do WWF-Brasil e do Fundo Amazônia, por meio do BNDES.


Com objetivo principal de reunir esforços para proteger os bens públicos globais, como o Clima e a Biodiversidade, o projeto de cooperação foi lançado no ano de 2002 para ser executado em três fases independentes e contínuas. É o maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta e o mais expressivo ligado à temática das unidades de conservação no Brasil.


O Programa foi criado com o objetivo de:
– expandir e fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) na Amazônia,
– proteger 60 milhões de hectares,
– assegurar recursos financeiros para a gestão destas áreas a curto / longo prazo,
– promover o desenvolvimento sustentável naquela região.


Reconhecido internacionalmente, o ARPA combina biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão. As unidades de conservação apoiadas pelo programa são beneficiadas com bens, obras e contratação de serviços necessários para a realização de atividades de integração com as comunidades de entorno, formação de conselhos, planos de manejo, levantamentos fundiários, fiscalização e outras ações necessárias ao seu bom funcionamento.


O Programa ARPA encontra-se alinhado com as principais políticas e estratégias do governo brasileiro para a conservação da Amazônia, tais como:  Plano Amazônia Sustentável (PAS), Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).


Vale lembrar que a região é habitada por 30 milhões de pessoas, além de abrigar milhões de espécies de animais e plantas e regular o ciclo hidrológico regional e global.


 

cc/flickr/ Fernando Martinho
cc/flickr/ Fernando Martinho