A empresa Covestro, que atua no mercado de polímeros, desenvolveu uma nova tecnologia que utiliza CO2 para produzir substâncias para a confecção de espumas. Com o advento cardyon® a alemã oferece à indústria de poliuretano a oportunidade de reduzir sua dependência do petróleo e, portanto, sua pegada de carbono. Ao utilizar o dióxido de carbono para sintetização de plásticos, é possível ajudar na preservação de escassos recursos fósseis, além de fechar o ciclo de carbono.
“Nossos clientes buscam matérias-primas mais sustentáveis, mas exigem a mesma qualidade dos componentes convencionais”, explica o gerente do projeto, Dr. Karsten Malsch. “O cardyon® é uma alternativa igual aos produtos convencionais. Ao mesmo tempo, os clientes podem se diferenciar dos competidores com o nosso produto”.
A EUROPUR, Associação Europeia dos Fabricantes de Blocos de Espuma de Poliuretano, reconheceu a Covestro pela nova tecnologia durante o encontro de 50 anos da associação.
Em breve, a empresa iniciará a operação em sua primeira fábrica de poliéter poliol a base de CO2 em sua fábrica em Dormagen, na Alemanha. A planta será responsável pela produção de matérias-primas de produtos a base de espumas flexíveis de poliuretano usados em colchões e móveis.
Além disso, a Covestro continua trabalhando em parceria com a indústria e com as universidades a fim de desenvolver novos componentes e possíveis aplicações para os poliuretanos a base de CO2.
Foto: Divulgação Covestro