De acordo com a pesquisa “Emissão de Relatórios de Responsabilidade Corporativa 2011”, elaborada pela KPMG, as empresas brasileiras foram as que mais expediram Relatórios de Sustentabilidade, quando comparadas às companhias dos outros países que fazem parte do bloco econômico Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
Com o objetivo de examinar as tendências na divulgação de informações e dados referentes à sustentabilidade, foram analisadas as 250 maiores companhias listadas pela publicação Fortune Global 500 de 2010, além das cem maiores nacionais por receita de 34 países, distribuídas por 15 setores industriais.
A pesquisa apontou que, no Brasil, cerca de 88% das empresas emitem Relatórios de Responsabilidade Corporativa ou de Sustentabilidade, valor 10% maior do que o divulgado no último estudo, realizado em 2008.
Assim, o Brasil se encontra na sexta posição do ranking global, atrás de nações como Inglaterra, Japão e Dinamarca, mas a frente dos Estados Unidos, Finlândia, Holanda e Canadá.
Outros países do Bric, como a China, tem 60% das suas empresas apresentando os relatórios analisados, enquanto que na Rússia esse número vai para 58%. A Índia aparece em último lugar, com apenas 20%.
Para o gerente de Sustentabilidade da KPMG no Brasil, Ricardo Zibas, a importância da emissão de relatórios de sustenbtabilidade no ambiente de negócios é uma preocupação mundial e deixou de ser somente um documento de divulgação.
“O Relatório de Sustentabilidade é visto como uma forma de inovação e aprendizagem, que ajuda as organizações a crescerem no seu negócio e aumentarem o seu valor. Somos um país que está em expansão, onde as empresas já perceberam que precisam do documento para prestar contas à sociedade, para se blindar nas questões referentes ao meio ambiente e até para sair em busca de financiamento e recrutar talentos”, explica.
O estudo é o primeiro de uma série de três outros complementares. As análises futuras tratarão sobre os desafios relacionados à água, cadeia de suprimentos e otimização de regulamentação. Para ter acesso aos dados do estudo (em inglês), clique aqui.