Estudo aponta as melhores marcas verdes internacionais

A Interbrand, consultoria de marcas globais, divulgou hoje (26) o relatório “Melhores Marcas Verdes Internacionais”, que avalia o desempenho das empresas em relação à sustentabilidade e à percepção pública de suas ações ambientais.

O estudo, que se encontra na segunda edição, considera que a busca pela sustentabilidade é um aspecto estratégico e lucrativo dos negócios, além de ser uma maneira de fortalecer as marcas, desde que as organizações tomem as medidas necessárias para reduzir seu impacto social e ambiental e comuniquem com credibilidade que os benefícios são relevantes para os consumidores.

Repetindo seu desempenho no ano passado, a montadora automotiva Toyota, do Japão, ficou em primeiro lugar no ranking, seguida pela norte-americana Johnson & Johnson, especializada na produção de farmacêuticos e utensílios médicos, e pela Honda, também japonesa do setor de automóveis.

A Alemanha, conhecida por seus fortes incentivos à promoção da economia verde, conquistou a 4ª posição com a fabricante de automóveis Volkswagen, além da 8ª e da 10ª, com a Siemens e a BMW, respectivamente. Em 2011, a Siemens era a 3ª colocada da lista, e seu retrocesso se deve possivelmente a uma falha na estratégia de comunicação externa de suas ações. Já a BMW subiu duas posições em relação ao ano anterior.

Outras quatro marcas do país, a Mercedes-Benz, a Adidas, a Allianz e a SAP, estão entre as 50 melhores marcas verdes internacionais, de acordo com o levantamento. Nenhuma marca brasileira ocupa posições na lista.

Foram entrevistados 10 mil consumidores, mil em cada uma das seguintes economias: Estados Unidos, Japão, China, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Brasil, Índia e Canadá.

 Ainda, cada empresa foi avaliada por 1.250 pessoas com conhecimento de marca e, para ponderar a percepção da comunicação externa, foram considerados pilares como relevância, autenticidade, diferenciação, presença e entendimento. Os resultados individuais de cada país foram medidos de acordo com a contribuição do PIB antes de criar o resultado final de percepção.

SXC
SXC