GIZ participa do 1º estádio solar do Brasil


O primeiro estádio brasileiro totalmente alimentado por energia solar deverá estar em operação até o final deste ano. A arena Governador Professor Roberto Santos, mais conhecida como Pituaçu, em Salvador, está recebendo uma cobertura de paineis fotovoltaicos que terá capacidade de geração anual de 630 MW/h – carga 75% maior do que o seu consumo de energia ao longo de um ano.



O projeto da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e do governo do Estado tem apoio técnico da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ, sigla em alemão).  



Segundo o coordenador de energias renováveis do GIZ no Brasil, Johannes Kissel, a consultoria prestada ao projeto envolveu visitas técnicas a estádios na Alemanha e na Suíça, acompanhamento das obras por um consultor alemão e a preparação do edital de licitação. “Como ainda não havia um estádio como este no País, não se tinha também um edital em português para um sistema fotovoltaico conectado à rede de eletricidade”, explica. 



O trabalho de consultoria no Estádio Pituaçu recebeu verbas em torno de € 50 mil do Programa de Energias Renováveis da GIZ, mantido pelo governo alemão.



O sistema fotovoltaico terá capacidade de geração de 400 kWp, medida específica de geração de energia solar. A Coelba estima que a energia produzida no local vai gerar uma economia equivalente a R$ 200 mil por ano.



Para a instalação, a Coelba contratou o consórcio formado pela alemã Gehrlicher e a brasileira Ecoluz, que venceram a licitação realizada pela concessionária em parceria com o governo baiano.



O Estádio Pituaçu não será uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014, mas será usado para treinamento das seleções. As obras para instalação das placas solares receberam investimentos de R$ 5,5 milhões, montante que será arcado pela Coelba (52%) e pelo Governo da Bahia (48%).

Coelba/Divulgação
Coelba/Divulgação