A Volkswagen do Brasil comemora cinco anos de sua PCH Anhanguera (Pequena Central Hidrelétrica), usina hidrelétrica localizada no rio Sapucaí, um afluente do rio Grande, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará, no Estado de São Paulo. O investimento na geração de energia limpa é uma iniciativa pioneira da Volkswagen entre as montadoras instaladas no Brasil. As obras da PCH Anhanguera foram concluídas em março de 2010, quando a usina começou a operar em fase de testes, iniciando a geração de energia renovável.
A PCH Anhanguera (Pequena Central Hidrelétrica) tem capacidade de gerar cerca de 18% da energia consumida pela Volkswagen do Brasil. Em 2012, a PCH Anhanguera recebeu a aprovação da ONU (Organização das Nações Unidas) para seu projeto de Certificação de Emissões Reduzidas (CER), mais conhecido como Créditos de Carbono. Esse certificado atesta que a usina hidrelétrica é uma iniciativa sustentável de geração de energia, que contribui para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.
“O investimento da Volkswagen do Brasil na geração de energia demonstra o compromisso da empresa com o crescimento sustentável e com a preservação dos recursos naturais, uma vez que a hidrelétrica é uma das formas de energia mais limpas que existem”, afirma o gerente executivo responsável pelo projeto de PCH (Pequena Central Hidrelétrica) da Volkswagen do Brasil, Michael Lehmann.
A PCH Anhanguera trabalha com três turbinas, com potência instalada de 22,68 MW, com capacidade para gerar aproximadamente 100.000.000 KWh/ano, o suficiente para abastecer uma cidade de 50 mil habitantes (número semelhante ao de moradores de São Joaquim da Barra). A PCH Anhanguera, também conhecida como Celan (Central Elétrica Anhanguera S.A.), é resultado de uma parceria entre a Volkswagen do Brasil, a Seband e a Pleuston.
Projetos ambientais
Antes mesmo da construção da PCH Anhanguera, a Volkswagen do Brasil concentrou esforços para minimizar impactos ambientais no entorno da usina. Foram feitos estudos para a adoção de vários programas voltados à educação ambiental e à proteção, recuperação e manutenção da qualidade da água e dos solos, da fauna local e da flora regional. Ações no entorno da obra contribuíram com a preservação dos animais (principalmente os ameaçados de extinção) e recuperaram a mata nativa, permitindo o perfeito equilíbrio ecológico da região.
Na área da Pequena Central Hidrelétrica, foi construído um viveiro com 720 m², capaz de produzir até 300 mil mudas de árvores nativas por ano, que são utilizadas para plantio nas áreas de preservação permanente. Cerca de 102 espécies foram catalogadas e cerca de 450 mil árvores foram plantadas para proteger e sombrear o lago; dessa forma, foi criado um cinturão verde ao redor do lago que alimenta a usina. Até o fim de 2015, serão reflorestados cerca de 177 hectares de mata ciliar, ao longo do reservatório da PCH Anhanguera.
Durante o processo de catalogação das espécies vegetais, foi encontrada uma bromélia, a Aechmea setigera, que era considerada “presumivelmente extinta”. O último registro de ocorrência da espécie era de 1936. Na PCH, ela foi resgatada e preservada.
Um Centro de Triagem de Animais Silvestres foi criado, durante a construção da PCH Anhanguera, para exames laboratoriais e quarentena de espécies encontradas nas áreas ligadas à usina. Os animais da área são monitorados e protegidos por profissionais capacitados e comprometidos com sua preservação. Para acompanhar o ecossistema da região, foi iniciado também o Programa de Conservação e Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres, minimizando alterações no ecossistema da região. O corredor de biodiversidade criado pelo replantio e preservação das espécies permite que os animais circulem livremente entre as cidades, contribuindo com o equilíbrio natural. O trabalho de catalogação de animais identificou 96 espécies de peixes; 47 espécies de anfíbios e répteis; 48 espécies de mamíferos; 80 de aves, entre outros.
Para garantir a reprodução no rio Sapucaí, foi construída a ‘Escada de Peixes’, acoplada à barragem da PCH Anhanguera, a qual possibilita que as espécies subam o rio na Piracema, que é a época de desova. O monitoramento da qualidade da água é outra preocupação constante.