Pneus “verdes” ajudam a poupar combustível


Estudo recente da Universidade Técnica de Munique (TUM) sob encomenda da Lanxess sugere que os “pneus verdes” são um dos métodos mais eficientes pelos quais os motoristas podem cortar custos e proteger o meio ambiente. De acordo com a empresa alemã, a pesquisa mostra que o retorno desses pneus de baixa resistência ao rolamento e qualidade de alto nível é excelente. “O investimento dos motoristas nesses componentes se paga muito mais rápido do que nos sistemas start-stop automáticos, por exemplo, graças ao baixo consumo de combustível e aos baixos custos adicionais”, afirma o comunicado da Lanxess à imprensa. Ao trocar para os pneus verdes, os motoristas também alcançariam maiores reduções de CO2 emitido para cada euro adicional gasto na comparação com outros “investimentos verdes”.



A fabricante de borracha sintética destaca que o estudo foi motivado pelo novo selo europeu para pneus, que começará a ser utilizado nos produtos vendidos na União Europeia a partir da próxima quinta-feira (1º). O selo classificará os pneus de acordo com os níveis de resistência ao rolamento (que determina o consumo de combustível), aderência ao piso molhado (segurança) e de ruído. Os pneus verdes, segundo a Lanxess, estão particularmente bem avaliados pelo selo.

A companhia argumenta que um simples exemplo do estudo da TUM mostra como um nível otimizado de resistência ao rolamento corta os custos de combustível de um veículo. Um carro que consome seis litros de combustível por 100 quilômetros rodados e percorre uma distância de 12,5 mil quilômetros por ano a um preço de €1,40 por litro de combustível, pode poupar €100 por ano se usar pneus verdes. Os sistemas start-stop automáticos cortam o consumo de combustível na mesma proporção – em torno de 6% – mas os custos de aquisição e instalação dessa tecnologia são muito mais elevados do que trocar para os pneus verdes.



Os custos adicionais dessa troca também são recuperados mais rapidamente – conforme a Lanxess, os pneus verdes “se pagam” depois de apenas 20 mil quilômetros, na média, contra 60 mil quilômetros dos sistemas start-stop automáticos. Os primeiros componentes também têm bom desempenho em termos de retorno sustentável: economizam 4,7 quilos de CO2 a cada euro adicional investido, 50% mais do que os sistemas start-stop automáticos.

Divulgação Lanxess
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