Prédio sustentável da Bayer recebe certificação


O EcoCommercial Building (ECB), edifício que utiliza mais de 20 tecnologias para construções sustentáveis baseadas em matérias-primas produzidas pela Bayer MaterialScience, divisão de materiais inovadores do grupo Bayer, acaba de receber a certificação LEED-NC Platinum do U.S. Green Building Council, que reconhece as melhores estratégias e práticas sustentáveis.


O LEED faz parte de um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países. A certificação incentiva a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações. Este é o sexto edifício deste tipo construído pela Bayer no mundo que, além de suas matérias-primas, contou com soluções em sustentabilidade de mais 13 empresas parceiras que atuam no país.


“Estamos muito orgulhosos com este reconhecimento. Soluções como o ECB são muito importantes, pois considerando as megatendências previstas para as próximas décadas – como a escassez de energia – edifícios como este podem se tornar soluções de médio a longo prazo, já que são capazes de gerar toda sua energia e de reduzir em até 80% o consumo“, reforça Fernando Resende, gerente do Programa EcoCommercial Building no Brasil.


Com projeto de arquitetura assinado pelo renomado escritório de arquitetura Loeb Capote, o ECB Brasil seguiu o que há de mais moderno em termos de construções sustentáveis, sem deixar de lado a estética e o conforto de seus ocupantes. Dentre os itens avaliados pelo U.S Green Building – e que possibilitaram a certificação do prédio, vale destacar:


• Redução no consumo de água potável em 94,8%, graças ao aproveitamento de água da chuva, uso de equipamentos de baixo consumo e espécies vegetais com baixa demanda de irrigação;


• 97% de todos os resíduos gerados pela obra foram desviados de aterros sanitários e destinados à reciclagem ou ao reaproveitamento;


• 100% dos espaços têm acesso à luz e ventilação naturais, e apenas 5% dos espaços têm ar condicionado;


• Amplo uso de elementos passivos que trazem alta eficiência energética, usando o clima brasileiro: isolamento térmicos em tetos e paredes com poliuretano, placas translúcidas de policarbonato nas fachadas que bloqueiam calor e permitem entrada de luz natural, brises, persianas e películas para proteção solar, diversas aberturas para circulação de ar, entre outros;


• Nenhuma árvore foi removida do terreno: 17 árvores foram incorporadas ao prédio e contribuem, entre outras coisas, para proteção solar.


Além disso, toda a geração de energia solar, consumo de água e energia por tipo de uso, volume de águas de chuvas captado e emissões de CO2 evitadas são medidos e controlados em tempo real, segundo a segundo, para evitar desperdícios. “Ainda na questão energética, em simulação, verificou-se que o ECB poderá ser o primeiro prédio do Brasil a gerar energia solar para cobrir 100% de sua necessidade anual. Os resultados serão verificados na prática com um ano de medição, o que vai acontecer em março de 2015”, reforça Resende. “Anualmente, já considerando os custos de amortização dos sistemas instalados, o prédio gerará uma economia de 50% dos custos com energia”, finaliza.

Divulgação Bayer
Divulgação Bayer