A Siemens visa ser a primeira companhia industrial a atingir a marca de líquido zero de carbono até 2030. A empresa planeja cortar as emissões de dióxido de carbono (CO2) – que atualmente totaliza cerca de 2,2 milhões de toneladas ao ano – pela metade até 2020. Para alcançar esses objetivos, irá investir €100 milhões ao longo dos próximos três anos, a fim de reduzir a marca de energia de suas instalações de produção e construção.
Investindo em tecnologias inovadoras – como sistemas de gerenciamento de energia e de automação para construções e processos de produção, assim como sistemas de acionamento de eficiência energética para a produção – a Siemens espera reduzir seus custos de energia em até €20 milhões ao ano. “Cortar a nossa marca de carbono é bom não apenas para a cidadania corporativa, mas também para os negócios”, disse Joe Kaeser, presidente e CEO da Siemens AG.
Para reduzir as emissões de CO2 a longo prazo, a companhia também irá aplicar três alavancas adicionais. Primeiramente, irá usar sistemas de distribuição de energia em suas instalações de produção e edifícios comerciais para otimizar os custos. A segunda irá empregar sistematicamente veículos de baixa emissão e conceitos de mobilidade em sua frota mundial de automóveis. Já a terceira pretende seguir em direção a um mix de energia limpa por cada vez mais fontes sustentáveis – como gás natural e vento – que emita menos ou nada de CO2.
A Siemens irá lançar seu programa de redução da substância no próximo ano. Dentro do programa, €40 milhões serão investidos em 15 fábricas em todo o mundo para melhorar a eficiência energética.
O Portfólio Ambiental da empresa empacota suas tecnologias na área de sustentabilidade. Em 2014, o Portfólio gerou vendas de €33bilhões, ou 46% de todo o rendimento da companhia. As soluções da Siemens permitiram aos clientes reduzirem suas emissões em 428 milhões de toneladas – uma quantidade correspondente a metade do total de emissões de dióxido de carbono da Alemanha.
