Crescimento acelerado, investimentos e oportunidades promissoras compõem o cenário otimista do mercado de energia eólica no Brasil. Preparada para atender a essa grande demanda nacional, a thyssenkrupp apresentou suas principais soluções e tecnologias para o segmento durante a Brazil Windpower 2016, maior evento do setor na América Latina, que aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 30 de agosto e 1 de setembro.
Uma das maiores fabricantes desses componentes no mundo, a thyssenkrupp expandiu recentemente em 50% a capacidade produtiva desses itens na planta industrial de Diadema (SP). Com a nova linha, a empresa ampliou seu rendimento para um volume anual equivalente a mais de 1 GW de potência.
Responsáveis pelo ajuste do ângulo das pás e da posição da turbina dos aerogeradores, os rolamentos de grande porte são fundamentais na geração de energia eólica. Para cada turbina instalada, por exemplo, a empresa pode fornecer seis destes dispositivos: três nas pás, um para a torre e dois comumente utilizados no rotor da turbina.
Além destes, também foram exibidas no evento soluções inovadoras de engenharia para fundação, contenção e escoramento de valas. O objetivo foi mostrar como esses sistemas podem auxiliar obras de infraestrutura e construção civil em diversos segmentos, a exemplo do setor eólico.
Entre as soluções estavam o cravador de estacas com torre telescópica tk TL-18, desenvolvido para a execução de atividades, como extração e perfuração de fundações; as estacas-prancha, que são placas de metal plano que substituem estacas convencionais e vigas de concreto; e ainda o martelo vibratório Muller MS6, que possibilita a cravação em espaços confinados, em praticamente qualquer ângulo e posição. Em comum, todos têm as vantagens de reduzir o tempo das obras, resistir a trabalhos pesados e ambientes inóspitos, e ainda oferecer maior precisão na execução do serviço.
A força dos ventos
De acordo com o GWEC – Global World Energy Council, o Brasil foi o quarto país em crescimento de energia eólica no mundo em 2015, considerando os números de capacidade instalada, atrás da China, dos Estados Unidos e da Alemanha. No último ano, foram adicionados 2,75 GW de energia eólica à produção do País, com novas 1.373 turbinas em 111 parques eólicos, superando a marca dos 2,5 GW instalados em 2014. Hoje, aproximadamente 7% da matriz elétrica brasileira vêm da energia dos ventos.
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