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Premiação Destaque
29 de julho de 2022

thyssenkrupp está entre as empresas brasileiras mais inovadoras do setor de Bens de Capital

Por Vitória Santos

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Foto: Divulgação Pixabay

Pelo sexto ano consecutivo, a thyssenkrupp foi eleita uma das cinco empresas brasileiras mais inovadoras no setor de Bens de Capital, de acordo com anuário Valor Inovação Brasil 2022, publicado pelo jornal Valor Econômico e pela Strategy&, consultoria estratégica da PwC. A cerimônia da 8ª edição do prêmio foi promovida em formato virtual nesta terça-feira, 26 de julho. 

“O Valor Inovação é a principal pesquisa de inovação empresarial do País. Estar mais uma vez no Top 5 das empresas mais inovadoras do setor de Bens de Capital reforça a estratégia empresarial da thyssenkrupp, cujo foco está em sustentabilidade, mobilidade do futuro e digitalização. Este reconhecimento é resultado do nosso investimento constante no desenvolvimento de soluções de ponta para nossos clientes”, comenta Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp para a América do Sul. 

A thyssenkrupp estabeleceu como meta global ser climaticamente neutra em carbono até 2050, ou seja, reduzir a zero as emissões de suas operações e dos produtos e serviços que fornece ao mercado. Por isso, uma das principais rotas de inovação da empresa tem sido o desenvolvimento de soluções para a descarbonização da indústria. Nesse sentido, o hidrogênio verde desempenha um papel fundamental: além de ser consumidora desse insumo para a produção de aço verde, a thyssenkrupp tem comprovada liderança tecnológica e competência global para a execução de projetos de eletrólise alcalina da água, única solução de larga escala disponível para a produção de hidrogênio verde. O grupo conta com mais de 600 plantas de eletrólise em todo o mundo, com um total de 10 GW já instalados. 

“Para produzir hidrogênio verde, precisamos de energia elétrica renovável, principalmente eólica e solar, além da hídrica. O Brasil se destaca pelo grande potencial de renováveis, tanto em escala como em competitividade, além da complementaridade das diversas fontes no nordeste brasileiro, o que gera um perfil muito mais interessante para a planta de eletrólise alcalina da água. Isso torna nosso País um candidato natural a se tornar um dos maiores produtores e exportadores mundiais de hidrogênio verde”, destaca Alvarenga. “É por isso que um dos nossos focos de inovação para o mercado brasileiro é o fornecimento de soluções de eletrólise alcalina de água para plantas industriais de hidrogênio verde, bem como as aplicações na sua cadeia de valor, como a produção de amônia verde, e o craqueamento da amônia verde em hidrogênio verde novamente. Os produtos verdes só se tornarão economicamente viáveis quando produzidos e usados em larga escala de multigigawatts, como nossa tecnologia madura e comprovada pode oferecer”, acrescenta. 

A thyssenkrupp anunciou recentemente a assinatura de um contrato para o fornecimento de sua tecnologia de eletrólise da água para a primeira planta de hidrogênio verde em escala industrial do Brasil, que será construída pela Unigel, uma das maiores empresas químicas da América Latina e maior fabricante de fertilizantes nitrogenados do país. O empreendimento deve entrar em operação em Camaçari (BA) até o final de 2023. 

A área de defesa naval é outro vetor que tem impulsionado investimentos em inovação e tecnologia por parte da thyssenkrupp no Brasil. A empresa, em parceria com a Embraer e a Atech, foi escolhida pela Marinha do Brasil para construir as novas fragatas Classe Tamandaré, o mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País. 

A primeira embarcação começa a ser construída no Brasil este ano, na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), a partir de uma tecnologia inédita no País: a MEKO, uma plataforma modular de construção de navios de defesa da thyssenkrupp já utilizada em 82 embarcações em operação em Marinhas de 15 países, entre eles Portugal, Grécia, Austrália, Argentina e Argélia. 

O Programa Fragatas Classe Tamandaré prevê a transferência de tecnologia entre Alemanha e Brasil e a capacitação de empresas locais e da Marinha do Brasil. Trata-se de tecnologia dominada por poucos países e cuja incorporação ao espectro tecnológico nacional representa um grande avanço para a indústria nacional. “Trata-se de um projeto com um grande potencial de geração de empregos diretos e indiretos de alta qualificação no Brasil a partir da transferência de tecnologia e de taxas de conteúdo local acima de 30%, para o primeiro navio, e de 40% para as demais embarcações”, explica Alvarenga. 

 

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